​​Filarmônica apresenta Quinta Clássica no dia 30

Na próxima quinta-feira, dia 30, às 20h30, no Teatro Goiânia, a Filarmônica realiza o segundo concerto da Temporada 2017. Sob a regência do maestro Marshal Gaioso, serão apresentadas as obras The Naiades, de Bennet; Sem mantilhas, de Valoz, e a Sinfonia nº3, Escocesa, de Mendelssohn. Também ocorre a primeira audição mundial da composição Música para Orquestra nº6 do compositor goiano Estércio Marquez Cunha. A entrada é gratuita.

O maestro
Marshal Gaioso é bacharel em Música pela Universidade Federal de Goiás (1996), mestre em Artes pela Universidade de São Paulo (USP) (2002) e Ph.D. em Musicologia pela University of Kentucky, EUA (2010).

Gravou, como regente e diretor artístico, diversos CDs, entre eles Lento Acalanto (2000), contendo obras do compositor Estércio Marquez Cunha; Danças de Outros Tempos (2006), uma coletânea de obras para banda de música escritas em Goiás nos séculos XIX e XX; e Música Colonial em Goiás (2004), com obras sacras de acervos de manuscritos de Goiás.

Na sua carreira de regente, tem atuado ao lado de grandes nomes da música de concerto e da música popular, entre eles Altamiro Carrilho, Elomar Figueira Mello, Moraes Moreira e Mônica Salmaso.

Paralelo à carreira de regente, Marshal Gaioso tem desenvolvido importantes trabalhos na pesquisa da história da música em Goiás. Como musicólogo, tem apresentado trabalhos no Brasil, Estados Unidos da América e Europa. É coordenador técnico da equipe permanente de pesquisa do Acervo do Maestro Balthasar de Freitas, de Jaraguá, Goiás. É autor de Danças Para Banda (2006) e Da Missa ao Divino Espírito Santo ao Credo de São José do Tocantins: um episódio da música colonial em Goiás (2004) e de artigos sobre a música em Goiás nos séculos XVIII e XIX.

Marshal Gaioso é professor de Música do Instituto Federal de Goiás, atuando nas áreas de história da música e regência, bem como orientação de trabalhos científicos de pré-graduação e graduação. Desde de 2014, Gaioso atua como regente associado da Orquestra Filarmônica de Goiás.

Quinta Clássica
Tradicional espaço cultural da cidade, o Teatro Goiânia é o palco onde a Filarmônica executa um amplo repertório de Música de Concerto, com a participação de consagrados artistas. As apresentações acontecem às quintas-feiras, às 20h30.

Fonte: Goiás Agora

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp