1 ano após e depois 300 mil mortes, Bolsonaro cria comitê de combate à Covid-19

Nesta quarta-feira, dia 24, o presidente da República, Jair Bolsonaro, convocou os líderes dos três poderes para uma reunião no Palácio da Alvorada, afim de discutir a atual situação da Covid-19 no país. No encontro ficou definido a criação de um comitê de coordenação nacional para o enfrentamento da doença no Brasil.

No mesmo dia, o Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 300 mil mortos desde o começo da pandemia, em dezembro de 2019. Há um ano e três meses atrás, o vírus, ainda retino na China, não havia chegado ao Brasil, sendo que o país só registrou o primeiro caso no final de fevereiro de 2020, de um homem recém chegado de viagem à Itália.

Segundo Bolsonaro, a reunião foi “bastante proveitosa” e a “harmonia e solidariedade” permaneceram entre os participantes, visando reduzir os efeitos da crise de saúde. O chefe do executivo nacional explicou que o foco é imunizar o maior número de pessoas, e o mais rápido possível: “A vida em primeiro lugar. A intenção é, cada vez mais, nos dedicarmos à vacinação em massa no Brasil.”

Na reunião, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) informou que deve ser votado, ainda nesta semana no Congresso Nacional, o projeto que prevê a ampliação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva e de enfermarias por meio de parceria com a iniciativa privada.

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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