10 animações brasileiras

Por Lígia Saba 

O Brasil pode não ter uma extensa produção de animações em longas-metragens, mas elas existem há tempos. O primeiro desenhado à mão no país, chamado de Sinfonia Amazônica, foi produzido por Anélio Lattini Filho em 1953. Porém, o forte da produção se intensificou a partir dos anos 1980 com a Turma da Mônica e só começou a se descentralizar na década seguinte. As animações brasileiras têm feito muito sucesso pelo mundo e, por isso, o número desse tipo de produção tem crescido demais nas últimas duas décadas. Desde o lançamento de Cassiopeia (1996), primeiro longa-metragem 100% animado no computador, o Brasil tem ganhado destaque no mercado e conseguido importantes conquistas. Entre elas, estão vitórias no Festival de Annecy, principal evento de filmes de animação do planeta, e uma indicação ao Oscar, maior premiação do cinema mundial. Confira abaixo uma lista com 10 da principais animações produzidas no Brasil.

10. Até que a Sbórnia nos Separe (2013) 

A produção de Otto Guerra e Ennio Torresan é um homenagem a um ícone cultural do Rio Grande do Sul. Na animação, Sbórnia é um pequeno país que sempre viveu isolado do resto do mundo, cercado por um grande muro que não permite o contato com os vizinhos. Um dia, no entanto, um acidente leva à queda do muro, e logo os sbornianos começam a descobrir os costumes modernos. Dois músicos locais, Kraunus e Pletskaya, observam as reações de seus conterrâneos: enquanto alguns adotam rapidamente a cultura estrangeira, outros preferem reafirmar as tradições sbornianas e resistir ao imperialismo.

9. As Aventuras do Avião Vermelho (2014)

Inspirado no clássico escrito por Erico Verissimo, As Aventuras do Avião Vermelho completou uma jornada tão ou mais tortuosa para chegar às telas do que a que percorreu há quase um século para ganhar as livrarias. Nascido no interior do Rio Grande do Sul, mais precisamente na cidade de Cruz Alta, em 1905, Erico era um escritor em formação quando escreveu essa pequena história a respeito de um garoto, filho de um pai ausente e viúvo, que usa o poder da imaginação para conhecer mundos possíveis de serem visitados somente através do pensamento.

8. A Princesa e o Robô (1983) 

A Princesa e o Robô é um filme de animação brasileiro produzido em 1983 pelo cartunista Mauricio de Sousa. Trata-se do segundo filme da Turma da Mônica. O filme mistura os gêneros aventura e Space opera, sendo vagamente inspirado na franquia Star Wars do consagrado cineasta norte-americano George Lucas.

7. Rocky e Hudson (1994)

Uma década antes de dois cowboys gays chegarem ao Oscar pelas mãos do taiwanês Ang Lee em O Segredo de Brokeback Mountain (2005), um brasileiro já havia explorado esse mesmo tema com muito bom humor. Inspirado no galã Rock Hudson – que foi par romântico de estrelas como Elizabeth Taylor e Doris Day e morreu de AIDS em 1985, pouco depois de se assumir homossexual – o desenhista Adão Iturrusgarai criou os dois personagens nas histórias em quadrinhos que foram adaptados para a tela grande pelo animador gaúcho Otto Guerra, um dos precursores do gênero no Brasil.

6. Cassiopéia (1996)

A história do planeta Ateneia, localizado na constelação de Cassiopeia, que um dia é atacado por invasores do espaço que começam a sugar sua energia vital. Um sinal de socorro é enviado para o espaço sideral pela astrônoma local, Liza, e recebido por quatro heróis que viajam através da galáxia para salvar o planeta.

5. Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll (2006)

O chargista Arnaldo Angeli criou nos anos 1980 uma coleção interessante de personagens que ficaram famosos por suas características marcantes de cunho sexual ou psicológicas, senão ambas ao mesmo tempo. Pois em 2006, o cineasta Otto Guerra resolveu levar as figuras popularizadas pela revista Chiclete com Banana para o cinema. Na trama, um grupo de jovens que curtiu o movimento hippie nos anos 1960, tenta se adaptar a um mundo cada vez mais individual e consumista. Agora mais velhos, Wood, Stock, Lady Jane, Rê Bordosa, Rampal, Nanico e Meia Oito enfrentam muitas dificuldades e decidem ressuscitar a velha banda de rock’n’roll.

4. O Show da Luna (2014)

Sucesso entre as crianças, O Show da Luna é dedicado ao público infantil de 3 a 5 anos. O desenho conta as aventuras de uma garotinha, a Luna, totalmente apaixonada por ciência. Criada e dirigida pelos brasileiros Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, a série de animação estreou primeiramente nos Estados Unidos, onde começou a ser exibida em 16 de agosto de 2014 pelo canal Sprout. No Brasil, o desenho foi lançado em 13 de outubro de 2014, pelo Discovery Kids.

3. Guida (2014)

Guida, uma doce senhora que trabalha há 30 anos como arquivista no Fórum da cidade, tem sua rotina entediante modificada ao se deparar com um anúncio para aulas de modelo vivo em um centro cultural. Por meio da sensibilidade criativa da personagem, propõe-se uma reflexão sobre a retomada da inspiração artística, a arte como agente transformador e o conceito do belo. Dirigido por Rosana Urbes, Guida é um curta-metragem delicado, que fala de alguns temas, como aceitação e autoestima. 

2. O Menino e o Mundo (2013)

Indicado ao Oscar 2016, na categoria Melhor Filme de Animação, e vencedor do Festival de Annecy em 2014, O Menino e o Mundo é uma obra atemporal e que encanta públicos de todas as idades. Escrito e dirigido por Alê Abreu, a obra tem enredo simples: um menino mora com os pais em uma pequena cidade do campo. Diante da falta de trabalho, um dia, ele vê o pai partindo para a cidade grande. Os dias que se seguem são tristes e de memórias confusas para o garoto. Até que então ele faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a criança encontra uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas.

1. Uma História de Amor e Fúria (2013)

Vencedor do prêmio de Melhor Filme do Festival de Annecy de 2013, Uma História de Amor e Fúria é uma animação com traços de HQ, feita para jovens e adultos, dirigida por Luiz Bolognesi. O longa-metragem usa, como pano de fundo, fases da história do Brasil: a colonização, a escravidão, o Regime Militar e o futuro, quando haverá guerra por água, para contar a saga de um guerreiro imortal que é apaixonado há 600 anos por Janaína.

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As 50 Maiores Cidades do Brasil 2024

O Brasil, um país de dimensões continentais, é lar de uma rica diversidade cultural, econômica e social, refletida em suas 50 maiores cidades. A lista, que inclui metrópoles vibrantes e centros regionais em crescimento, destaca a importância dessas localidades no cenário nacional. Confira um panorama das principais cidades brasileiras e suas características marcantes.

1. São Paulo: O Pulso da Economia

São Paulo se mantém como a maior cidade do Brasil e um dos principais centros financeiros da América Latina. Com uma população que supera os 12 milhões de habitantes, a metrópole é um caldeirão de culturas, onde diariamente se cruzam diferentes tradições e histórias. Sua infra-estrutura avançada, aliada a uma infinidade de opções culturais, a torna um destino pulsante.

2. Rio de Janeiro: Beleza e Desafios

O Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por suas praias icônicas e o famoso Carnaval, ocupa a segunda posição na lista. Com cerca de 6,8 milhões de habitantes, a cidade enfrenta desafios significativos, incluindo a desigualdade social. No entanto, seu potencial turístico e cultural continua a atrair visitantes do mundo inteiro.

3. Brasília: A Capital Planejada

Brasília, a capital do Brasil, é um exemplo de planejamento urbano e arquitetura moderna. Com uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, a cidade é o centro político do país, abrigando todos os órgãos do governo federal e muitas embaixadas.

Cidades em Crescimento

Além das grandes metrópoles, a lista das 50 maiores cidades do Brasil inclui centros em rápida expansão, como:

  • Salvador (BA): Com rica herança cultural, a cidade é um importante centro turístico e possui a maior população da Bahia.
  • Fortaleza (CE): Conhecida pelas suas praias belíssimas e um ritmo de crescimento acelerado, Fortaleza se destaca como um polo econômico no Nordeste.
  • Belo Horizonte (MG): Famosa por sua gastronomia e pela hospitalidade de seus habitantes, Belo Horizonte serve como um importante centro industrial e comercial.

O Impacto da Urbanização

O crescimento das cidades brasileiras também traz à tona desafios como mobilidade urbana, saneamento e segurança. A urbanização acelerada exige políticas públicas eficazes que garantam qualidade de vida aos moradores e a sustentabilidade das áreas urbanas.

As 50 maiores cidades do Brasil são um reflexo da diversidade e da complexidade do país. Cada uma delas possui suas peculiaridades, desafios e potencialidades. O futuro das cidades brasileiras dependerá, em grande parte, de como enfrentarão os desafios da urbanização e aproveitarão as oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Aqui a lista das 100 maiores cidades do Brasil, organizada por população (os dados são de 2024 e podem variar com o tempo):

  1. São Paulo (SP) – 12.252.023
  2. Rio de Janeiro (RJ) – 6.781.188
  3. Brasília (DF) – 3.140.194
  4. Salvador (BA) – 2.900.319
  5. Fortaleza (CE) – 2.686.614
  6. Belo Horizonte (MG) – 2.530.701
  7. Manaus (AM) – 2.219.580
  8. Curitiba (PR) – 1.948.626
  9. Recife (PE) – 1.645.727
  10. Porto Alegre (RS) – 1.492.530
  11. Belém (PA) – 1.485.732
  12. Goiânia (GO) – 1.516.113
  13. Guarulhos (SP) – 1.350.226
  14. São Luís (MA) – 1.108.975
  15. Maceió (AL) – 1.025.360
  16. Duque de Caxias (RJ) – 895.000
  17. Natal (RN) – 887.142
  18. Teresina (PI) – 868.077
  19. Campo Grande (MS) – 895.982
  20. Osasco (SP) – 700.411
  21. Jaboatão dos Guararapes (PE) – 725.229
  22. São Bernardo do Campo (SP) – 844.862
  23. João Pessoa (PB) – 817.511
  24. Ribeirão Preto (SP) – 704.104
  25. Uberlândia (MG) – 703.646
  26. Sorocaba (SP) – 685.408
  27. Contagem (MG) – 661.202
  28. Aracaju (SE) – 663.132
  29. Belford Roxo (RJ) – 513.372
  30. Cuiabá (MT) – 623.046
  31. Campo Grande (MS) – 895.982
  32. São José do Rio Preto (SP) – 453.016
  33. Blumenau (SC) – 367.719
  34. Niterói (RJ) – 511.325
  35. Londrina (PR) – 580.546
  36. Mauá (SP) – 479.071
  37. Santa Maria (RS) – 282.586
  38. Carapicuíba (SP) – 397.559
  39. ligação (SP) – 339.170
  40. Diadema (SP) – 406.818
  41. Santos (SP) – 433.969
  42. Cascavel (PR) – 335.095
  43. Pelotas (RS) – 343.809
  44. Franca (SP) – 349.000
  45. Jundiaí (SP) – 393.262
  46. Petrópolis (RJ) – 304.876
  47. Rio Branco (AC) – 413.071
  48. Gurupi (TO) – 88.257
  49. Joinville (SC) – 601.201
  50. Marília (SP) – 250.436

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