Por Lígia Saba
Levar um susto ao ver uma aranha ou uma cobra, sentir frio na barriga ao olhar pela janela do vigésimo andar de um prédio ou ficar desconfortável falando diante de uma plateia são reações comuns quando nos deparamos com situações inesperadas ou pouco habituais. Porém, quando o medo e a ansiedade tornam-se excessivos e persistentes, pode ser um sinal do desenvolvimento de fobias, um tipo de transtorno de ansiedade que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está no topo da lista de países com o maior percentual de pessoas com transtornos de ansiedade: 9,3% dos brasileiros sofrem desse problema de saúde mental, incluindo as fobias gerais. Quando não tratada, a fobia pode gerar sofrimento e afetar diretamente a rotina e as relações sociais do indivíduo, trazendo limitações no trabalho, na escola ou nas atividades do dia a dia. Pensando nisso, para você entender mais sobre esse transtorno tão recorrente, preparamos uma lista com 10 fatos e informações sobre as fobias.
10. A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente qualquer perigo.
9. Existem tanto fobias específicas, como medo de animais, de altura, de ferimentos ou de sangue, quanto complexas, como medo de interações sociais. Geralmente, os transtornos simples se manifestam quando uma pessoa tem um senso de perigo exagerado ou irrealista sobre algo e evita os gatilhos específicos.
8. A Psicologia reconhece a existência de mais de 400 fobias diferentes.
7. Medo e fobia são coisas diferentes. Diferente da fobia, o medo é considerado uma emoção básica, ou primária, de adaptação do homem frente a situações de ameaça ou perigo enfrentadas ao longo de sua história evolutiva.
6. O desenvolvimento de fobias pode estar ligado à interação entre fatores genéticos e ambientais, a condicionamentos, a eventos negativos relacionados a uma situação ou objeto, a mudanças no funcionamento do cérebro ou a experiências traumáticas vividas na infância.
5. Pessoas que apresentam fobias geralmente conhecem as causas dos seus medos e evitam ao máximo entrar em contato com o que temem, não apresentando sintomas expressivos no dia a dia. Porém, em alguns casos, o simples fato de pensar na origem da fobia já desencadeia uma série de manifestações adversas.
4. Apesar de variarem de acordo com o tipo e o grau do transtorno, alguns sintomas são comuns a maioria das fobias e aparecem de forma repentina, principalmente quando ocorre um ataque de pânico. Entre os sintomas físicos, podemos destacar: tontura e vertigem; náusea; tremores; calafrios; formigamento pelo corpo; etc.
3. As fobias são transtornos mentais incapacitantes que devem ser tratados por especialistas a fim de trazer mais qualidade de vida ao indivíduo e evitar o desenvolvimento de outros problemas de saúde, como depressão e isolamento social.
2. Dentre as fobias mais comuns estão r pacientes com fobia de lugares fechados (claustrofobia), aviões (aerofobia), lugares abertos (agorafobia), altura (acrofobia) e animais, como aranhas (aracnofobia).
1. Em situações de ameaça ou perigo, o medo e a ansiedade se relacionam, gerando um estado de apreensão e tensão e comportamentos de proteção, defesa, fuga e esquiva. Porém, quando a ansiedade ou o medo é angustiante, persistente ou incontrolável na ausência de perigo real, é um indício de que a pessoa está sofrendo de fobia.