Belém é um município brasileiro e capital do estado do Pará, fundado em 12 de janeiro de 1616 por portugueses às margens da Baía do Guajará e Rio Guamá, na região Norte do Brasil. Inicialmente um pequeno vilarejo, agora a cidade conta com mais de um milhão de habitantes e é uma das mais importantes da Amazônia Legal. Durante seus quatro séculos de existência, Belém se destacou na economia, arquitetura, cultura e gastronomia em diferentes etapas de sua história. Para conhecer um pouco mais sobre a capital do estado do Pará, vem conferir essa lista com 10 curiosidades sobre Belém.
10. Função
A cidade foi fundada pelo capitão-mor português, Francisco Caldeira Castelo Branco com o objetivo de conter invasores franceses, holandeses e ingleses estabelecidos no território do Grão-Pará. Inicialmente Caldeira edificou um forte de madeira que denominou “Presepe” (Presépio). Mais tarde o local passou a se chamar “Forte do Castelo”. O vilarejo que se formou em torno da estrutura foi o ponta pé inicial para a formação da cidade de Belém.
9. Mercado Ver-o-Peso
Uma das principais atrações da capital paraense, o Mercado do Ver-o-peso é datado do século 17. A princípio, a área foi usada como posto de fiscalização portuguesa e atributos dos gêneros trazidos para a sede das capitanias. A construção do Mercado de Ferro, como inicialmente era conhecido o ‘Ver-o-peso’, teve início em 1899. Toda a estrutura do espaço foi trazida da Europa e seguia as tendência da art nouveau.
8. Ciclo da borracha
Durante o Ciclo da Borracha, entre o final do século XIX e começo do século XX, a cidade de Belém teve grande importância comercial, principalmente para o cenário internacional. Neste período foram erguidas construções luxuosas na capital paraense, como o Palácio Lauro Sodré, o Palácio Antônio Lemos e o Theatro da Paz.
7. Arquitetura
As principais obras arquitetônicas da cidade, como a Igreja da Sé, a Igreja do Carmo e o Palácio Antônio Lemos, tiveram influência direta do italiano Antônio José Landi, professor de arquitetura de Bolonha radicado em Belém.
6. A maior procissão católica do mundo
Celebrado todo segundo domingo de outubro, o Círio de Nazaré é um dos eventos mais aguardadas pelos católicos. Estipula-se que a procissões e romarias reúnam mais de dois milhões de pessoas que percorrem cerca de 3,6 km pelas ruas do município paraense. A celebração é um homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus. Em setembro de 2004, o Círio de Nazaré foi registrado, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
5. Açaí
Além da porção continental, Belém é composta por 39 ilhas que, somadas, representam 65% do território da cidade. Nestes locais a principal atividade econômica é a coleta do açaí. E falado em açaí, o fruto consumido em Belém é bastante diferente do que é vendido no resto do Brasil: o vinho da fruta é apreciado pelos paraenses com farinha e peixe frito, camarão ou carne seca.
4. Cabanagem
Belém foi palco de uma das maiores revoluções populares do país: a Cabanagem. Liderados por Antônio Vinagre, os revolucionários chegaram a tomar conta da cidade em 7 janeiro de 1835, quando presidente da província Lobo de Souza foi assassinado na frente do palácio dos governadores.
3. O cinema mais antigo
Considerado o cinema mais antigo em funcionamento no país, o Cine Olympia foi fundado em 24 de abril de 1912, pelos empresários Carlos Teixeira e Antônio Martin. O equipamento cultural sempre ocupou o mesmo endereço, no bairro de Campina. Em 2006, o funcionamento do espaço ficou ameaçado. No entanto, após apelos da sociedade civil, a prefeitura de Belém assinou um contrato para manter o cinema.
2. Igreja
A primeira igreja da Assembleia de Deus do Brasil foi fundada em 18 de junho de 1911, em Belém, pelo missionários pentecostais suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren.
1. Visita do Papa
Em sua visita ao Brasil, na década de 1980, o Papa João Paulo passou por alguns Estados e cidades do país. Dentre elas, Belém recebeu a visita do pontífice. Na ocasião, o religioso rezou uma missa campal. O momento foi eternizado com a construção de um monumento em homenagem a João Paulo Segundo.