10 fatos sobre a vida de Janaína Dutra

Google lançou, nesta terça-feira (30), um Doodle em homenagem ao 61º aniversário de Janaína Dutra, líder do movimento LGBT+ brasileiro que morreu em 2004, vítima de câncer. Ao clicar no ícone, o usuário é redirecionado para uma página contendo informações a respeito dela. “O Doodle de hoje homenageia a ativista social e advogada brasileira Janaína Dutra, uma líder do movimento brasileiro LGBT+ que é amplamente considerada a primeira pessoa trans da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”, divulgou o Google. Para te ajudar a conhecer um pouco mais sobre a trajetória de luta da cearense, preparamos uma lista com 10 marcantes de sua história.

10. Dutra nasceu em 30 de novembro de 1960, no distrito de Canindé, no norte do Ceará. Aos 14 anos, passou a ser alvo de homofobia, mas com o apoio de sua família, não esmoreceu. Três anos depois, foi morar com a irmã em Fortaleza e passou a dedicar-se à defesa da comunidade LGBTQIA+.

9. Recordando esse período, em entrevista no Rio de Janeiro, no ano 2000, Janaina falou sobre a sua relação com a família: “Cheguei onde cheguei por conta do apoio familiar que ainda é a base tudo. Aquilo que te carrega as baterias. Uma boa relação familiar te dá coragem para enfrentar a sociedade”, afirmou.

8. Aos 17 anos, quando foi morar em Fortaleza com a sua irmã, chegou a trabalhar na Caixa Econômica Federal (CEF). Na cidade grande, deu o passo derradeiro para afirmação da identidade travesti, quando decidiu fazer um tratamento com hormônios femininos.

7. Em 1986, graduou-se em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor) — a opção pelo curso foi motivada pelo preconceito que Janaína sofria. Em seguida, foi aprovada no Exame da Ordem, tornando-se, assim, a primeira travesti a obter a carteira da OAB e a exercer a advocacia profissionalmente.

6. Já como advogada, no final da década de 1980, começou a dedicar seu tempo às causas LGBTI+ do Ceará e das pessoas que vivem com HIV/Aids. A ativista foi muito importante na construção do Grupo de Apoio Asa Branca (GRAB), cuja criação é o marco fundador do movimento da livre orientação sexual e identidade de gênero no Ceará. Foi co-fundadora (1989), assessora jurídica e vice-presidente (nos mandatos 1995, 1997, 1999 e 2001) da entidade.

5. Dutra era conhecida por sempre levar consigo uma cópia da lei anti-homofobia de sua cidade natal. A ativista teve papel fundamental na luta por sua aprovação. A legislação pune a LGBTFobia em estabelecimentos comerciais, industriais, empresas prestadoras de serviços e similares, que discriminarem pessoas em virtude de sua orientação sexual em Fortaleza.

4. Janaina foi uma das primeiras ativistas travestis a dialogar com o Ministério da Saúde para a construção de políticas públicas, dando origem ao então programa de enfrentamento às DSTs/Aids, com foco na prevenção e na assistência às travestis e transexuais.

3. Ela também cumpriu cargo de liderança, sendo fundadora e primeira presidente da Associação das Travestis do Ceará (Atrac), organização que cunhou ao lado da travesti Thina Rodrigues, falecida este ano. Dutra foi também presidente da Articulação Nacional de Transgêneros (ANTRA) e membro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação.

2. Janaina Dutra lutava acima de tudo por um outro mundo, que acreditava ser possível: “Nós enquanto travestis e transgêneros estamos fazendo parte do processo de construção desta sociedade, para que a médio e longo prazo possa ter revertido todo este peso que a sociedade nos impõe”, declarou em vídeo que compõe documentário sobre sua vida.

1. Em 2011, foi fundado em Fortaleza o Centro de Referência LGBT Janaína Dutra, órgão municipal que tem como missão proteger a população LGBT em situação de violência, violações e omissões de direitos com base na sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.

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As 50 Maiores Cidades do Brasil 2024

O Brasil, um país de dimensões continentais, é lar de uma rica diversidade cultural, econômica e social, refletida em suas 50 maiores cidades. A lista, que inclui metrópoles vibrantes e centros regionais em crescimento, destaca a importância dessas localidades no cenário nacional. Confira um panorama das principais cidades brasileiras e suas características marcantes.

1. São Paulo: O Pulso da Economia

São Paulo se mantém como a maior cidade do Brasil e um dos principais centros financeiros da América Latina. Com uma população que supera os 12 milhões de habitantes, a metrópole é um caldeirão de culturas, onde diariamente se cruzam diferentes tradições e histórias. Sua infra-estrutura avançada, aliada a uma infinidade de opções culturais, a torna um destino pulsante.

2. Rio de Janeiro: Beleza e Desafios

O Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por suas praias icônicas e o famoso Carnaval, ocupa a segunda posição na lista. Com cerca de 6,8 milhões de habitantes, a cidade enfrenta desafios significativos, incluindo a desigualdade social. No entanto, seu potencial turístico e cultural continua a atrair visitantes do mundo inteiro.

3. Brasília: A Capital Planejada

Brasília, a capital do Brasil, é um exemplo de planejamento urbano e arquitetura moderna. Com uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, a cidade é o centro político do país, abrigando todos os órgãos do governo federal e muitas embaixadas.

Cidades em Crescimento

Além das grandes metrópoles, a lista das 50 maiores cidades do Brasil inclui centros em rápida expansão, como:

  • Salvador (BA): Com rica herança cultural, a cidade é um importante centro turístico e possui a maior população da Bahia.
  • Fortaleza (CE): Conhecida pelas suas praias belíssimas e um ritmo de crescimento acelerado, Fortaleza se destaca como um polo econômico no Nordeste.
  • Belo Horizonte (MG): Famosa por sua gastronomia e pela hospitalidade de seus habitantes, Belo Horizonte serve como um importante centro industrial e comercial.

O Impacto da Urbanização

O crescimento das cidades brasileiras também traz à tona desafios como mobilidade urbana, saneamento e segurança. A urbanização acelerada exige políticas públicas eficazes que garantam qualidade de vida aos moradores e a sustentabilidade das áreas urbanas.

As 50 maiores cidades do Brasil são um reflexo da diversidade e da complexidade do país. Cada uma delas possui suas peculiaridades, desafios e potencialidades. O futuro das cidades brasileiras dependerá, em grande parte, de como enfrentarão os desafios da urbanização e aproveitarão as oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Aqui a lista das 100 maiores cidades do Brasil, organizada por população (os dados são de 2024 e podem variar com o tempo):

  1. São Paulo (SP) – 12.252.023
  2. Rio de Janeiro (RJ) – 6.781.188
  3. Brasília (DF) – 3.140.194
  4. Salvador (BA) – 2.900.319
  5. Fortaleza (CE) – 2.686.614
  6. Belo Horizonte (MG) – 2.530.701
  7. Manaus (AM) – 2.219.580
  8. Curitiba (PR) – 1.948.626
  9. Recife (PE) – 1.645.727
  10. Porto Alegre (RS) – 1.492.530
  11. Belém (PA) – 1.485.732
  12. Goiânia (GO) – 1.516.113
  13. Guarulhos (SP) – 1.350.226
  14. São Luís (MA) – 1.108.975
  15. Maceió (AL) – 1.025.360
  16. Duque de Caxias (RJ) – 895.000
  17. Natal (RN) – 887.142
  18. Teresina (PI) – 868.077
  19. Campo Grande (MS) – 895.982
  20. Osasco (SP) – 700.411
  21. Jaboatão dos Guararapes (PE) – 725.229
  22. São Bernardo do Campo (SP) – 844.862
  23. João Pessoa (PB) – 817.511
  24. Ribeirão Preto (SP) – 704.104
  25. Uberlândia (MG) – 703.646
  26. Sorocaba (SP) – 685.408
  27. Contagem (MG) – 661.202
  28. Aracaju (SE) – 663.132
  29. Belford Roxo (RJ) – 513.372
  30. Cuiabá (MT) – 623.046
  31. Campo Grande (MS) – 895.982
  32. São José do Rio Preto (SP) – 453.016
  33. Blumenau (SC) – 367.719
  34. Niterói (RJ) – 511.325
  35. Londrina (PR) – 580.546
  36. Mauá (SP) – 479.071
  37. Santa Maria (RS) – 282.586
  38. Carapicuíba (SP) – 397.559
  39. ligação (SP) – 339.170
  40. Diadema (SP) – 406.818
  41. Santos (SP) – 433.969
  42. Cascavel (PR) – 335.095
  43. Pelotas (RS) – 343.809
  44. Franca (SP) – 349.000
  45. Jundiaí (SP) – 393.262
  46. Petrópolis (RJ) – 304.876
  47. Rio Branco (AC) – 413.071
  48. Gurupi (TO) – 88.257
  49. Joinville (SC) – 601.201
  50. Marília (SP) – 250.436

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