10 mitos sobre depressão

Por Lígia Saba 

A depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica que tem como principais sintomas tristeza profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações de humor. Muitas vezes é confundida com ansiedade ou simplesmente com “preguiça”. É essencial diagnosticar a doença e iniciar acompanhamento médico o quanto antes. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a doença mental atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo. No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença. A partir destes dados organizamos uma lista com 10 mitos sobre a depressão que vocês provavelmente já escutaram.

10. A depressão não é uma condição médica 

Como já foi apresentado, a depressão é um transtorno psicológico e consequentemente uma  condição médica séria, que afeta não só o humor e os pensamentos de quem sofre com ela, como também todo o organismo do indivíduo. Algumas pesquisas mostram que a depressão tem causas genéticas e biológicas.

9. Depressão não tem cura 

Medicamentos modernos e novos tratamentos tem sido descobertos e desenvolvidos por diversos pesquisadores . O primeiro passo para um tratamento efetivo, é buscar a avaliação de um especialista assim que os primeiros sintomas forem detectados. Será realizado um diagnóstico para indicar possíveis causas da condição psicológica, que muitas vezes pode estar ligada a distúrbios hormonais, como a desregulamentação da tireoide. Após o diagnóstico, o especialista pode decidir se irá realizar o tratamento por via medicamentosa ou psicoterápica, sendo possível um tratamento misto.

8. Depressão e tristeza são a mesma coisa 

Muitas vezes nos decepcionamos ou ficamos tristes por diversos fatores, que podem incluir decepções e frustrações frente à vida. Porém, essa tristeza tem curta duração, podendo se prolongar por alguns dias. Já a depressão, pode durar por toda a vida, e trata-se de uma doença invasiva e limitante,  a doença é um neuroquímico no organismo, não podendo ser superado simplesmente com um pensamento positivo. É necessário que haja ajuda profissional para trata-la.

7. Falar sobre depressão pode piorar o quadro do individuo 

Por conta de convenções sociais, falar sobre a depressão tornou-se um tabu,  portanto, difundiu-se a crença de que dialogar sobre a doença faz com que ela se agrave, e o melhor a se fazer é manter-se calado. Porém, diversas correntes psicoterápicas, como a psicanálise, promovem a  chamada “cura pela fala”. É importante compartilhar pensamentos com amigos e familiares, além de buscar o auxílio de um especialista caso sinta necessidade.

6. Depressão é sinal de fraqueza 

A depressão é um transtorno neuroquímico no organismo, que não pode ser superado simplesmente pelo pensamento positivo ou com forte determinação. Devido ao estigma social acerca da doença, procurar ajuda para a depressão é um ato de coragem e força, e não de fraqueza.

5. É possível curar a depressão sem tratamento 

Em muitos casos em que o quadro depressivo se finalize sem tratamento, são recorrentes novos quadros no futuro, já que um indivíduo ao ter um episódio de depressão, acaba tendo predisposição para ter outros episódios depressivos ao longo da vida.

4. A depressão é inerente ao processo de envelhecimento 

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, uma em cada 33 crianças e um em cada oito adolescentes têm depressão durante essa fase da vida. Apesar disso é verdade que a vida adulta traz mais adversidades que podem engatilhar quadros depressivos, como: a perda de um familiar, de amigos, o surgimento de doenças, isolamento e problemas financeiros.

3. A depressão afeta somente mulheres 

Apesar das mulheres serem duas vezes mais acometidas pela depressão do que os homens, a doença também afeta o sexo masculino. Frequentemente, a depressão clínica é relatada em homens, principalmente em culturas machistas e desencorajadoras, que relacionam o pedido de ajuda à fraqueza. Homens apresentam maiores taxas de suicídio do que as mulheres, e por isto, é crucial que procurem auxílio para os sintomas depressivos.

2. Se alguém da sua família tem depressão você obrigatoriamente irá herdar essa genética 

Suas chances de ter depressão são maiores do que se você não tivesse nenhum parente com a doença. Porém, isto não significa que você irá desenvolver a patologia de qualquer maneira. Existem formas de prevenção que incluem um acompanhamento psicológico frequente.

1. Depressão, pânico e ansiedade tem o mesmo tratamento 

As três doenças podem ter relação entre si e aparecerem ao mesmo tempo em algumas pessoas. Porém, cada uma delas tem suas especificidades, gravidade, e forma de tratamento. Somente um especialista pode realizar o diagnóstico e indicar o caminho de tratamento mais adequado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

As 50 Maiores Cidades do Brasil 2024

O Brasil, um país de dimensões continentais, é lar de uma rica diversidade cultural, econômica e social, refletida em suas 50 maiores cidades. A lista, que inclui metrópoles vibrantes e centros regionais em crescimento, destaca a importância dessas localidades no cenário nacional. Confira um panorama das principais cidades brasileiras e suas características marcantes.

1. São Paulo: O Pulso da Economia

São Paulo se mantém como a maior cidade do Brasil e um dos principais centros financeiros da América Latina. Com uma população que supera os 12 milhões de habitantes, a metrópole é um caldeirão de culturas, onde diariamente se cruzam diferentes tradições e histórias. Sua infra-estrutura avançada, aliada a uma infinidade de opções culturais, a torna um destino pulsante.

2. Rio de Janeiro: Beleza e Desafios

O Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por suas praias icônicas e o famoso Carnaval, ocupa a segunda posição na lista. Com cerca de 6,8 milhões de habitantes, a cidade enfrenta desafios significativos, incluindo a desigualdade social. No entanto, seu potencial turístico e cultural continua a atrair visitantes do mundo inteiro.

3. Brasília: A Capital Planejada

Brasília, a capital do Brasil, é um exemplo de planejamento urbano e arquitetura moderna. Com uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, a cidade é o centro político do país, abrigando todos os órgãos do governo federal e muitas embaixadas.

Cidades em Crescimento

Além das grandes metrópoles, a lista das 50 maiores cidades do Brasil inclui centros em rápida expansão, como:

  • Salvador (BA): Com rica herança cultural, a cidade é um importante centro turístico e possui a maior população da Bahia.
  • Fortaleza (CE): Conhecida pelas suas praias belíssimas e um ritmo de crescimento acelerado, Fortaleza se destaca como um polo econômico no Nordeste.
  • Belo Horizonte (MG): Famosa por sua gastronomia e pela hospitalidade de seus habitantes, Belo Horizonte serve como um importante centro industrial e comercial.

O Impacto da Urbanização

O crescimento das cidades brasileiras também traz à tona desafios como mobilidade urbana, saneamento e segurança. A urbanização acelerada exige políticas públicas eficazes que garantam qualidade de vida aos moradores e a sustentabilidade das áreas urbanas.

As 50 maiores cidades do Brasil são um reflexo da diversidade e da complexidade do país. Cada uma delas possui suas peculiaridades, desafios e potencialidades. O futuro das cidades brasileiras dependerá, em grande parte, de como enfrentarão os desafios da urbanização e aproveitarão as oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Aqui a lista das 100 maiores cidades do Brasil, organizada por população (os dados são de 2024 e podem variar com o tempo):

  1. São Paulo (SP) – 12.252.023
  2. Rio de Janeiro (RJ) – 6.781.188
  3. Brasília (DF) – 3.140.194
  4. Salvador (BA) – 2.900.319
  5. Fortaleza (CE) – 2.686.614
  6. Belo Horizonte (MG) – 2.530.701
  7. Manaus (AM) – 2.219.580
  8. Curitiba (PR) – 1.948.626
  9. Recife (PE) – 1.645.727
  10. Porto Alegre (RS) – 1.492.530
  11. Belém (PA) – 1.485.732
  12. Goiânia (GO) – 1.516.113
  13. Guarulhos (SP) – 1.350.226
  14. São Luís (MA) – 1.108.975
  15. Maceió (AL) – 1.025.360
  16. Duque de Caxias (RJ) – 895.000
  17. Natal (RN) – 887.142
  18. Teresina (PI) – 868.077
  19. Campo Grande (MS) – 895.982
  20. Osasco (SP) – 700.411
  21. Jaboatão dos Guararapes (PE) – 725.229
  22. São Bernardo do Campo (SP) – 844.862
  23. João Pessoa (PB) – 817.511
  24. Ribeirão Preto (SP) – 704.104
  25. Uberlândia (MG) – 703.646
  26. Sorocaba (SP) – 685.408
  27. Contagem (MG) – 661.202
  28. Aracaju (SE) – 663.132
  29. Belford Roxo (RJ) – 513.372
  30. Cuiabá (MT) – 623.046
  31. Campo Grande (MS) – 895.982
  32. São José do Rio Preto (SP) – 453.016
  33. Blumenau (SC) – 367.719
  34. Niterói (RJ) – 511.325
  35. Londrina (PR) – 580.546
  36. Mauá (SP) – 479.071
  37. Santa Maria (RS) – 282.586
  38. Carapicuíba (SP) – 397.559
  39. ligação (SP) – 339.170
  40. Diadema (SP) – 406.818
  41. Santos (SP) – 433.969
  42. Cascavel (PR) – 335.095
  43. Pelotas (RS) – 343.809
  44. Franca (SP) – 349.000
  45. Jundiaí (SP) – 393.262
  46. Petrópolis (RJ) – 304.876
  47. Rio Branco (AC) – 413.071
  48. Gurupi (TO) – 88.257
  49. Joinville (SC) – 601.201
  50. Marília (SP) – 250.436

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp