129 sucatas de veículos foram recolhidas em apenas um mês no interior do Estado

Equipe da Patrulha Detran remove veículos abandonados em cidades do interior de Goiás

129 sucatas de veículos retiradas das ruas de cidades do interior do estado em apenas um mês. Esse foi o resultado da Patrulha Detran, iniciativa do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), desde seu lançamento, em 15 de janeiro de 2024, com impacto direto na limpeza urbana de Goiânia e regiões do interior.

Em Crixás, cidade localizada a 324 quilômetros da capital, 20 carcaças abandonadas foram removidas de uma praça pela equipe da Patrulha Detran. Em Silvânia, a 86 quilômetros de Goiânia, das 29 denúncias de veículos abandonados, 21 foram retirados após a informação sobre a ação da Patrulha Detran, incentivando os proprietários a regularizarem a situação de seus veículos.

O presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, destacou a importância da ação, especialmente em casos como o de Silvânia. Neste município, um veículo abandonado por 15 anos era foco de proliferação do mosquito da dengue e utilizado como esconderijo por usuários de drogas. “Ao serem informados, os proprietários recolheram seus veículos”, relatou do presidente.

Veja vídeo do veículo abandonado recolhido:

Aedes Aegypti

Além de contribuir para a limpeza urbana, a iniciativa do Detran-GO visa combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Delegado Waldir reforça ainda o compromisso da Patrulha Detran na parceria contra a dengue, e destaca que o trabalho não para, especialmente diante das chuvas que aumentam os riscos de criadouros do mosquito. “O Detran-GO está atuando para auxiliar os municípios nesta tarefa de devolver à população os espaços públicos”, afirmou

Agora, as equipes da Patrulha Detran irão intensificar as ações nos municípios do interior sem aviso prévio, utilizando viaturas caracterizadas, guinchos e pátios para a remoção dos veículos. Vale ressaltar que os veículos e carcaças não regularizados após a apreensão poderão ser encaminhados a leilão.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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