13,6 milhões de brasileiros terão CPF regularizado para receber os R$ 600

13,6 milhões de brasileiros terão CPF regularizado para receber os R$ 600

A Receita Federal está regularizando o CPF de 13,6 milhões de brasileiros que solicitaram o benefício dos R$ 600, mas ainda não receberam o auxílio por conta de alguma inconsistência no documento. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o problema será resolvido até segunda-feira (20).

“A Receita Federal está regularizando 13,6 milhões de CPFs. Quem teve problemas por inconsistência poderá fazer o cadastro do Auxílio-Emergencial”, afirmou o ministro Onyx Lorenzoni no Twitter nesta sexta-feira (17).
Ele disse ainda que quem já estiver com o CPF regularizado pode solicitar novamente o benefício dos R$ 600, no aplicativo da Caixa Econômica Federal, já nesta sexta-feira. O restante poderá fazer o mesmo no início da próxima semana. “Certamente, segunda-feira tudo estará concluído”, garantiu.
Segundo Onyx, a maior parte dos CPFs que estão sendo regularizados estavam como irregulares no cadastro da Receita Federal por problemas eleitorais, omissão de declaração do Imposto de Renda e a atualização do nome da mãe.

Número de beneficiados

A regularização desses 13,6 milhões de CPFs deve elevar para mais de 58 milhões o número de brasileiros aptos a receber os R$ 600. É que 45,2 milhões de pessoas já tiveram seus CPFs considerados elegíveis para o benefício pela Dataprev – o órgão responsável pela análise dos dados dos trabalhadores que pediram o auxílio.
Ao todo, contudo, mais de 84 milhões de brasileiros devem receber os R$ 600. Afinal, a Dataprev continua analisando o cadastro dos trabalhadores informais que solicitaram o benefício emergencial pelo aplicativo da Caixa. Segundo o governo, 36,7 milhões de brasileiros já pediram a ajuda. Mas 13,7 milhões desses cadastros ainda estão sob análise da Dataprev.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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