13,89% da população goiana já teve contato com a covid-19

O quinto Inquérito Populacional Soroepidemiológico realizado pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde (SMS), aponta que 13,89% da população já teve contato com a covid-19. Das 2.477 pessoas testadas, 340 apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus. O inquérito foi realizado no dia 19 de setembro.

O objetivo do inquérito é identificar áreas onde a doença está mais concentrada, o que desde o início da pandemia é chamado de soroprevalência. O distrito Sudoeste teve o maior índice de contaminação, com 18,7%. Em seguida veio o distrito Oeste, com 16,9%.

“A região Sudoeste apresentou o maior número em relação às pessoas que já tiveram a covid-19 e é a mais populosa de Goiânia, por isso houve um aumento no número de casos e no resultado desse inquérito”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes. O resultado do inquérito está disponível no site da Prefeitura de Goiânia e pode ser consultado com o número de protocolo da amostra que foi entregue para cada uma das pessoas que fizeram a coleta.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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