13º salário injetará R$ 10,1 bilhões na economia do DF: expectativa de aumento de 10,5% nas vendas de Natal.

O pagamento das duas parcelas do 13º salário vai injetar R$ 10,1 bilhões na economia no Distrito Federal. O valor representa um crescimento de 15,53% em relação ao ano anterior, quando o volume correspondeu a R$ 8,82 bilhões.

As informações são de pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista) com base em dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A estimativa da entidade é o aumento de 10,5% nas vendas de Natal, em comparação a dezembro do ano passado.

Segundo o estudo, 63% dos entrevistados pretendem comprar três ou mais presentes, sendo a intenção de gastos de aproximadamente R$ 373 por cada consumidor. Os principais presentes serão para filhos, pais e cônjuges, representando 59,2% das intenções de compras.

Cerca de 31,7% das compras devem ser para vestuários e acessórios, enquanto os brinquedos devem mobilizar 21,1% do consumo. Perfumes, maquiagem e cosméticos correspondem a 18,6% das compras.

Mais da metade dos pesquisados, 51,5%, pretende pagar pelas compras com cartão de crédito/débito; cerca de 33% usarão o Pix como meio de pagamento; e 15% pagarão em dinheiro.

O Sindivarejista estima um aumento de 10,5% nas vendas de Natal para este ano. Os acessórios de vestuário são as principais intenções de compra dos brasilienses, mostrando um cenário positivo para o comércio local.

Com a projeção de um impacto significativo na economia local, a injeção dos recursos do 13º salário deve movimentar diversos setores, beneficiando desde os comerciantes até os consumidores que poderão realizar suas compras de fim de ano com mais tranquilidade e opções. Este cenário é esperado para impulsionar o mercado e contribuir para um encerramento de ano mais positivo para o Distrito Federal.

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Relator sugere adiar votação do Orçamento para 2025 no Congresso

Relator sugere que votação do Orçamento no Congresso fique para 2025

LOA ainda precisa ser apreciada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no plenário do Congresso Nacional

O senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, sugeriu que a votação do Orçamento fique apenas para depois do recesso parlamentar, previsto para começar na segunda-feira (23/12). A medida acontece em virtude da necessidade da matéria ser apreciada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no Congresso Nacional.

Angelo Coronel ressaltou que o pacote de revisão dos gastos públicos, que ainda está em análise no Congresso Nacional, precisa ser analisada para que o relatório final contenha algumas alterações, como no quesito do salário mínimo.

O Projeto de Lei (PL) nº 4614/24 prevê mudança no reajuste real do salário mínimo e revisão das regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

“As alterações no salário-mínimo, por exemplo, afetam significativamente despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais, exigindo cálculos e projeções mais precisos”, indicou o relator do Orçamento.

Angelo Coronel ainda mencionou que a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 precisa de pendências para sanção e análise dos vetos, o que pode alterar o Orçamento para o próximo ano.

“O objetivo não é retardar o processo, mas assegurar um documento que de fato retrate as prioridades nacionais, o equilíbrio das contas públicas e o compromisso com as metas de médio e longo prazos. Portanto, apreciar a peça mais importante do parlamento merece cuidado e tempo e por isso o nosso relatório ficará para apreciação na CMO e CN após o recesso parlamentar”, completou o relator do Orçamento.

RELATÓRIO PRELIMINAR

O relatório preliminar de Angelo Coronel estima receitas e despesas de 2025 em R$ 5,866 trilhões, dos quais R$ 1,655 trilhão será destinado para o refinanciamento da dívida pública.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a votação do Orçamento ainda neste ano e indicou que teria conversado com o senador Angelo Coronel.

“Eu vim falando agora com o relator do Orçamento e dando a minha impressão, como já fui presidente daquela comissão. Da importância de aprovar o Orçamento dentro do ano fiscal, para que o outro ano comece cheio com todo mundo sabendo como é que vai ser e vão ser as programações ministeriais dos gastos, dos investimentos, das receitas e das despesas”, defendeu Lira.

A Câmara dos Deputados concluiu a votação do pacote de revisão de gastos, mas o Senado ainda precisa apreciar o PL.

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