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14 motoristas foram autuados por fraude para obter benefícios tributários de taxistas

Última atualização 30/01/2024 | 09:20

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) divulgou, nesta terça-feira, 30, os resultados da força-tarefa executada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra Ordem Tributária e o Fisco Estadual. Ao longo de 2023, a força-tarefa autuou 14 motoristas no total. Eles são suspeitos de fraudarem a fiscalização e deixaram de pagar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA).

Após auditorias e investigação, a Polícia identificou que esses motoristas compraram veículos com benefícios fiscais de táxis, mas não exerciam a profissão. Alguns deles chegaram a revender os veículos. Dessa forma, esses motoristas desviaram a finalidade do uso dos veículos que adquiriram. A força-tarefa reuniu provas das fraudes, sonegações e irregularidades, instaurando 12 inquéritos policiais que já estão com o Poder Judiciário. 

Prejuízo causado por fraude chega a R$ 500 mil

No total, os suspeitos da fraude ao fisco devem juntos mais de R$ 500 mil, considerando os valores devidos para ICMS, IPVA e multas. Entretanto, a Polícia informou que desses R$ 500 mil, os suspeitos já quitaram cerca de R$ 100 mil e parcelaram o restante do valor ou estão em processo de parcelamento.  Diante disso, os suspeitos devem responder por crime praticado contra a ordem tributária, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão em regime fechado. 

Além disso, a Polícia Civil do Estado de Goiás informou que os trabalhos da força-tarefa permanecem em 2024. Assim, os agentes e o Fisco Estadual vão receber novas denúncias e instaurar novos procedimentos de investigação.