14° salário do INSS fica para 2022

O pagamento feito pelo INSS será para quem recebe acima de um salário mínimo.

14° salário do INSS fica para 2022

Desde o ano passado o pagamento do 14° salário para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vem sendo discutido no Congresso Nacional, em Brasília. Ele não vingou em 2021, mas está previsto para 2022. Atualmente o projeto de lei ganhou força ao ser aprovado por várias comissões que compõem a Câmara dos Deputados.

Nos últimos dias, a PL foi comentada na Comissão de Finanças e Tributação. Na comissão foi possível estabelecer pontos cruciais no tema que, até então, estavam vagos, é o caso de uma fonte de orçamento para custear os pagamentos. Também ficou definido que o pagamento do 14° salário do INSS, se estenderia para os anos de 2022 e 2023, mais precisamente no mês de março em cada um deles.

Outro fator determinante comentado, se refere à imposição de um limite para a viabilização do abono que. Ao contrário do que muitos imaginavam, não será o dobro do benefício, mas sim de até dois salários mínimos. Quer dizer que, mesmo se o valor do benefício recebido pelo segurado for superior, o abono se limitará a R$ 2.420 em 2022.

No entanto, a PL nº 4.337, de 2020, precisa ser avaliado por algumas outras comissões para finalmente chegar ao plenário da Câmara e ser votado. Se o parecer for favorável, o texto será encaminhado ao Senado, e então à sanção presidencial.

O impacto que os pagamentos para os segurados do INSS, terá o poder de promover um impacto estimado de R$ 42 bilhões.

Repercussão 14° salário

Especialista critica pagamento do 14° salário e diz que a proposta é “Claramente eleitoreiro”. Veja aqui.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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