15 faculdades goianas estão entre as piores do país, segundo MEC

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação (MEC), elaborou um ranking das faculdades e universidades do Brasil. Divulgado pela revista Exame, nesta segunda-feira (12), o ranking demonstra que 15 faculdades goianas estão entre as piores do Brasil no ano de 2015.

As faculdades são avaliadas com notas que podem chegar até 5. Em Goiás, a Faculdade Jataiense, em Jataí, foi classificada com o pior desempenho. Ao todo, 2,1 mil instituições foram avaliadas pelo MEC. Destas, 313 não tiveram avaliações satisfatórias no Índice Geral de Cursos (IGG), utilizado para verificar a qualidade dos cursos ofertados.

Os centros de ensino superior que obtiverem classificação abaixo de 2 podem ser punidos pelo MEC. Entre as penalidades está o fechamento do curso e a proibição de vestibulares. Confira abaixo a lista das 15 instituições e suas respectivas notas:

Faculdade Jataiense 0,9926
Faculdade de Piracanjuba 1,2931
Instituto de Ciências Sociais e Humanas (Valparaíso) 1,3050
Faculdade de Jussara 1,5984
Faculdade Aliança (Itaberaí) 1,6159
Faculdade da Igreja Ministério Fama (Goiânia) 1,6473
Faculdade Phênix de Ciências Humanas e Sociais do Brasil 1,6490
Faculdade de Caldas Novas 1,7021
Faculdade de Inhumas (Fac-Mais) 1,7068
Faculdade do Instituto Brasil (Anápolis) 1,7214
Faculdade Serra da Mesa (Uruaçu) 1,8198
Faculdade Sul-Americana (Fasam) 1,8277
Faculdade Raízes (Anápolis) 1,8450
Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo 1,9171
Faculdade Anhanguera de Valparaíso 1,9219

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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