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16 aliados de Gustavo Gayer são alvos de investigação da Polícia Federal

Última atualização 25/10/2024 | 10:40

Na manhã de sexta-feira, 25, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação que teve como alvos o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e mais 16 pessoas ligadas a ele. Essa ação integra uma investigação mais ampla que visa esclarecer vários aspectos de conduta do parlamentar e de seus associados.

O deputado e aliados são investigados por associação criminosa voltada para desvio de recursos da cota parlamentar e falsificação de documentos. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que permitiu buscas e apreensões em endereções ligados as 67 pessoas envolvidas no esquema, que tinha como líder Gayer.

Confira os investigados ligados ao parlamentar:

  • Lincoln Maciel Barros: amigo de Gustavo Gayer e responsável por protocolar o requerimento de registro do Instituto de Desenvolvimento & Investimento Socioeducacional (IDISE);
  • Antonio Carlos Gomes da Silva: contador responsável por conduzir o tramite de regularização da Associação Comercial das Micro e Pequenas empresas de Cidade Ocidental;
  • Sueli Edna Maciel: mãe de Lincoln Barros Maciel;
  • Joselene Maria Sergia Bastos: assistente social envolvida na aquisição de associação com CNPJ preexistente;
  • Miogre Tavares Coronheiro: amigo de Lincoln e Gustavo Gayer e vice-presidente da IDISE;
  • Priscilla Andrade Morales: casada com Miogre e integrante da  diretoria da IDISE;
  • Marta Maria Gomes de Carvalho: filha de Antonio Carlos, o contador;
  • Vandery Araujo de Carvalho: vendeu o CNPJ da associação para Gustavo Gayer;
  • Bruno Amaral Machado: secretário parlamentar do deputado e responsável por alertar o grupo sobre a necessidade de registrar a loja no nome de alguém sem vínculo com o gabinete;
  • Vilma Maria de Lima: assinou a ata da IDISE, embora seu nome não constasse nos documentos;
  • Denis Marques Soares Barbosa: inserido como presidente da ASCOMPECO por João Paulo
  • Tácito Caiky Alves Pereira: integrante da nova diretoria da IDISE;
  • Renan dos Santos Gama: integrante da nova diretoria da IDISE;
  • Stephany Cristina Aguiar Silva: assessora de Gustavo Gayer integrante da nova diretoria da IDISE;
  • Joelson Pereira Martins: secretário parlamentar de Gayer;
  • Marlon Wanderson Lima Barbosa.

Segundo a investigação, os documentos teriam sido falsificados para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que tinha como objetivo receber verbas de cota parlamentar.

A operação contou com cerca de 60 policiais federais, que cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em cinco cidades diferentes: Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).