16ª edição do Salão de Arte Contemporânea do Sesc PE chega a Petrolina com “UNICO” e obras inéditas

Petrolina recebe a 16ª edição do Salão de Arte Contemporânea do Sesc PE

Com a curadoria da instrutora de atividades artísticas do Sesc, Lys Valentim,
cidade receberá três desses trabalhos, das artistas Laura Pash, Sarah Rafaely e
Bruna Acioly.

A partir da próxima segunda-feira (9), a cidade de Petrolina, no Sertão de
Pernambuco, recebe a 16ª edição do ‘UNICO’, Salão de Arte Contemporânea do Sesc
no estado. Com visitação gratuita, o salão reúne obras inéditas de três artistas
que exploram o conceito de “Déjà vu”.

Nesta edição, foram selecionados nove projetos artísticos, que vão ocupar a
Galeria de Arte Ana das Carrancas, no Sesc Petrolina. Com a curadoria da
instrutora de atividades artísticas do Sesc, Lys Valentim, a cidade receberá
três desses trabalhos, das artistas Laura Pash, Sarah Rafaely e Bruna Acioly.

Em uma proposta curatorial que mira no passado lançando olhar para o futuro, o
UNICO associa ao Déjà vu, expressão de origem francesa que faz referência a
sensação de já ter vivido algo, ao termo africano Sankofa, ideograma que lembra
a importância de voltar ao passado não com o peso da nostalgia, mas com o
propósito de aprender, de resgatar.

Sob o título de “Reverberações do Desconhecido”, as obras de Laura Pash exploram
personagens que enfrentam crises e encontram resiliência em meio ao caos
contemporâneo. Bruna Acioly, apresenta a obra “Memórias Cartográficas Sobre Um
Nordeste de Papel”, que leva o público a uma jornada de resgate e coleções de
memórias culturais do Sertão pernambucano.

Já Sarah Rafaely, apresenta uma proposta de reflexão sobre a temporalidade em
sua obra “Memória de quem já fui, do que vivi, do que era e que não sou mais”.

Após a vernissage, na segunda-feira, O UNICO fica aberto à visitação pública até
o dia 9 de fevereiro, de quarta à sexta das 08h às 19h, sábado de 16h às 20h e
domingo de 12h às 16h.

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Cidades do Grande Recife proíbem venda de armas de gel por risco de ferimentos oculares graves: ao menos 68 pessoas hospitalizadas

Cidades do Grande Recife proíbem venda de armas de gel após ‘guerras’ deixarem dezenas de feridos nos olhos; ao menos 68 pessoas foram ao hospital

Brinquedos se tornaram uma ‘febre’ no Grande Recife, levando autoridades a restringir o uso do equipamento, que pode causar graves ferimentos e prejudicar a visão.

Após se tornar uma “febre” nas periferias, a venda de armas de gel foi proibida nas cidades de Olinda e Paulista, no Grande Recife. A medida visa restringir o uso desses brinquedos, já que as balas disparadas por eles podem atingir os olhos e causar graves ferimentos, prejudicando a visão.

Ao menos 68 pessoas ficaram feridas entre o dia 30 de novembro e a quarta-feira, segundo a Fundação Altino Ventura (FAV), hospital de referência no atendimento oftalmológico no estado. No início desta semana, até a segunda (9), eram 50 casos.

Paulista foi a primeira cidade a tomar a medida após o prefeito Yves Ribeiro (PT) sancionar a lei 5.367/2024, aprovada pela Câmara de Vereadores, na terça (10). O texto proíbe a fabricação, comercialização e distribuição desse tipo de arma no município.

Os estabelecimentos que descumprirem a norma estão sujeitos a advertência, multa, suspensão de atividades por 30 dias e até cassação de licença de funcionamento. A lei prevê, ainda, que a prefeitura realize “ampla campanha educativa” para conscientizar as pessoas sobre os riscos da prática.

Na quarta (11), o prefeito de Olinda, Professor Lupércio (PSD), assinou o decreto municipal 176/2024, proibindo o uso das armas de gel na cidade. A medida também determina diversas sanções, como advertências, suspensão de alvarás de funcionamento e multas, para as lojas que disponibilizarem os artefatos.

Ao atingirem os olhos, as balas de gel podem causar danos severos à visão. Entre os problemas relatados, estão dor ocular, baixa visão, inflamações, lesões na córnea, arranhões e sangramento interno.

Uma das vítimas é o menino Kauê, de 9 anos, que mora em Paulista. A criança pegou uma das armas do tio e estava brincando com vizinhos quando foi atingido no olho direito e levado ao hospital. O disparo da bala de gel causa hemorragia interna no olho e foi preciso fazer uma cirurgia de emergência para resolver o problema.

Por fim, as autoridades locais estão empenhadas em conscientizar a população sobre os perigos das armas de gel, visando a segurança e saúde da comunidade. A proibição da venda desses brinquedos é uma medida importante para prevenir mais casos de ferimentos oculares graves e preservar a qualidade de vida dos cidadãos de Olinda e Paulista, no Grande Recife.

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