176 motocicletas irregulares são apreendidas pela Policia Civil, em Goiânia

Na Operação Moto Legal, as 176 motocicletas foram encontradas e apreendidas em situação irregular

176 motocicletas irregulares são apreendidas pela Policia Civil, em Goiânia

Em operação realizada pela Policia Civil do Estado de Goiás (PCGO), 176 motocicletas foram apreendidas em situação irregular. A ação teve o objetivo de coibir o comércio ilegal de motocicletas consideradas como material de sucata.

Na investigação, foram fiscalizadas 08 lojas que vendem motocicletas nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Na fiscalização, 176 motocicletas foram apreendidas em situação irregular, 13 delas com indícios de adulteração nos sinais de identificação, provavelmente produto de crime.

De acordo com o gerente de ação integrada do Detran, Pedromar Augusto, a investigação foi necessária para colocar a legislação federal e estado em cumprimento

“Essas motocicletas deveriam ser vendidas apenas aos credenciados através de leilões, para ser retirado as peças para revenda autorizada ou como sucata. Infelizmente o pessoal credenciado, de fora, compra tais motos e repassam aos comerciantes que não tem credenciamento junto ao Detran. Essas motos ao invés de sair de circulação, elas voltam em circulação, e nosso dever é trabalhar contra essa pratica ilegal”, afirma Pedromar

Maioria das 176 motocicletas apreendidas eram utilizadas para cometimento de crimes

O delegado Francisco Costa, orienta que a comercialização desse tipo de motocicleta fomenta a criminalidade, uma vez que criminosos se aproveitam dessa prática para subtraírem motocicletas, adulteram seus sinais identificadores e as vendem como se fossem oriundas de leilão.

“As motos irregulares eram utilizadas para cometimento de crimes. Como essas motos não tinha identificação, muitos criminosos aproveitam disso e acabam cometendo vários delitos. Percebemos que muitos criminosos se aproveitam da comercialização ilegal dessas motocicletas irregulares, para venderem motocicletas roubadas e furtadas. Eles roubam as motocicletas ou furtam, adulteram o sinal de identificador, trocam as placas e colocam para vender como se fossem motos embira”, comenta Francisco.

Todas as medidas foram tomadas a fim de responsabilizar os proprietários dos estabelecimentos que estavam atuando de forma irregular.

A operação Moto Legal foi comandada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), e o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) – com apoio da Gerência de Ação Integrada (GEAI) e Comissão Especial Leilão de Veículos Automotores (CELVA), apoiados pela Gerência de Regularização de Veículos, Transportes do DETRAN e Gerência de Identificação Veicular da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC). Cerca de 60 servidores participaram da operação.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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