A cúpula do Brics no Rio começa neste domingo e vai mexer na rotina da cidade, com feriado e diversas interdições para garantir rapidez e segurança para os chefes de Estado que se deslocarão para participar do evento.
O Rio de Janeiro receberá a 17ª Cúpula do Brics, grupo de 21 países emergentes, que em 2025 é presidido pelo Brasil. Este encontro, semelhante ao G20, é de menor dimensão, mas já está impactando a rotina da cidade.
Na questão da segurança, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o emprego das Forças Armadas até quarta-feira, conforme decreto que estabeleceu uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), com mobilização de caças com mísseis.
O Brics é um grupo composto por 21 países do Sul Global, com membros-fundadores como Brasil, Rússia, Índia e China. A reunião tem o objetivo de promover a articulação político-diplomática e cooperação em diversas áreas. Cada país assume a presidência rotativa e propõe eixos de discussão.
Anualmente, os chefes de Estado se encontram para debater os eixos sugeridos e assinar a declaração conjunta. O Brasil assumiu a presidência do bloco em 2025 e escolheu o Rio de Janeiro, mais precisamente o Museu de Arte Moderna, para sediar a cúpula.
Diversas interdições de trânsito foram previstas na cidade, com bloqueios nas avenidas mais movimentadas para o deslocamento das delegações. O Metrô funcionará normalmente e o feriado de segunda-feira afetará o funcionamento de diversas instituições, buscando reduzir o movimento na Zona Sul para facilitar a circulação das delegações.
É importante ficar atento às mudanças na rotina da cidade durante a Cúpula do Brics, pois haverá alterações significativas no trânsito, no funcionamento de estabelecimentos e nos serviços prestados. Este é um momento de grande importância para o Brasil e para os países membros do Brics, promovendo a cooperação e o diálogo entre nações emergentes.