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Aos 94 anos Bariani Ortencio concorre ao prêmio Kindle de literatura

Última atualização 05/12/2017 | 16:04

Ícone da cultura popular goiana, aos 94 anos, Bariani Ortencio, concorre à segunda edição do Prêmio Kindle de literatura, com seu primeiro livro em versão virtual: “O Coronel e o Diabo”, já disponível para leitura (assinantes unlimited) ou venda no site da Amazon (www.amazon.com.br). O prêmio é uma parceria entre a Amazon e a Editora Nova Fronteira, voltado para autores independentes.

Um júri qualificado escolherá cinco obras finalistas inéditas na categoria Ficção/Romance, dentro de critérios definidos pela editora, entre elas, a vencedora. Elas serão divulgadas entre 11 e 22 de dezembro de 2017 e o vencedor será anunciado na cerimônia de Premiação a ser realizada entre 15 e 31 de janeiro de 2018.

O autor da obra vencedora receberá um prêmio de R$30 mil e terá a oportunidade de celebrar um contrato com a editora Nova Fronteira para a publicação do título em versão impressa.

Bariani deve apresentar em breve três volumes com algumas de suas obras compiladas. Em alta produção, o escritor prepara outros 8 livros.

O escritor

Prestes a completar um século de vida, Bariani Ortencio completou 94 anos em julho de 2017 e sua mente não para. O paulista, de coração goianiense, se dedica em resgatar em suas páginas a verdadeira essência do goiano e completa, com “O Coronel e o Diabo”, 50 livros já publicados.

Folclorista, dicionarista, contista, romancista, compositor e poeta, o intelectual reconhecido nos meios culturais goianos e brasileiros é considerado lenda viva literária em nossa região. Conhece todos os bastidores da fundação de Goiânia e lembra, em detalhes, cada acontecimento histórico. Também é lembrado pelo vasto conhecimento em várias áreas, entre elas, a culinária, sendo o criador do famoso prato Peixe na Telha, conhecido em todo Brasil. A idade não é páreo para o escritor, que transborda vitalidade e lucidez.

Sua obra “O Coronel e o Diabo”, lembra os best-sellers das grandes obras regionais brasileiras no gênero, como Os Sertões, de Euclides da Cunha, pelas descrições introdutórias humanas e geográficas. Traz ainda em suas páginas a lembrança do Grande Sertão Veredas, de João Guimarães Rosa, pelo jaguncismo e o palavreado, nas mesmas regiões de Minas e incursões por Goiás. Ou também a política interiorana de prepotência de Vila dos Confins, de Mário Palmério. (Divulgação)