2,4% dos tabagistas de Goiânia fumam mais de 20 cigarros por dia

Cerca de 2,4% dos tabagistas que residem em Goiânia fumam mais de 20 cigarros, de acordo com frequência de consumo identificada pelo estudo da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O número corresponde a uma carteira.

Em Goiás, o preço de cada maço varia entre R$ 5, valor mínimo estabelecido pela Medida Provisória n º 540/11, que elevou a incidência de impostos para esse tipo de produto; e R$ 10,25. Em 30 dias, o vício pode custar no mínimo R$ 150 e ultrapassar R$ 307,50, com base nas planilhas (1) de custos (2) de 148 marcas e subtipos disponibiliza pela Receita Federal. Isso representa, respectivamente, entre 16,1% e 32,8% do salário mínimo vigente, R$ 937.

O impacto financeiro do consumo de cigarros é um dos fatores motivam dependentes a procurar ajuda, segundo o coordenador-geral Centro Integrado de Assistência Médico-Sanitária (Ciams) Pedro Ludovico, Gleydson Melo. A unidade é uma das que ofertam o Programa de Combate ao Tabagismo, iniciativa da Prefeitura de Goiânia calcada em modelo cognitivo comportamental e apoio medicamentoso para reduzir a prevalência de fumantes e, por consequência, a mortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco.

“Todos ganham com a redução no número de fumantes, a sociedade e a pessoa que deixa o vício. Ela ganha em qualidade de vida e ganha economicamente, já que deixa de gastar com o cigarro. Nós temos, por exemplo, caso de usuário que chega ao programa fumando duas carteiras de cigarro por dia”, conta Gleydson Melo. Em Goiânia, 4% dos homens e 1% das mulheres dependentes consomem mais de 20 cigarros todos os dias, respectivamente a 21ª e 13ª classificações na lista nacional deste perfil.

Historicamente, mais da metade dos pacientes inscritos no Programa consegue alcançar êxito e deixar o hábito de fumar. O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das unidades básicas de saúde, oferece tratamento gratuito para as pessoas deixarem o vício. Apenas em 2016, o Ministério da Saúde investiu R$ 23,7 milhões na compra de adesivos, pastilhas, gomas de mascar e bupropiona. No país, foram atendidos 902,3 mil pacientes.

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Jovem de 14 anos denuncia que foi abusada por colega de 15 anos dentro de banheiro da escola em Anápolis

Uma jovem de 14 anos denunciou que foi abusada por um colega, de 15 anos, dentro do banheiro do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) José Ludovico de Almeida, em Anápolis. Segundo a estudante do 9º do ensino fundamental, o colega do 8º ano lhe chamou para acompanhá-lo ao banheiro masculino. Ao chegar no local, ele abaixou as calças e encostou o órgão genital nas nádegas da adolescente. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira (15/2).

Ainda de acordo com a garota, após o ocorrido, ela saiu do banheiro e procurou um funcionário da instituição de ensino estadual para relatar o abuso. A diretora responsável pelo colégio ficou sabendo sobre a versão da vítima e entrou em contato com a Polícia Militar de Goiás (PM) e com o Conselho Tutelar de Anápolis. Além disso, ela também comunicou os pais dos envolvidos sobre o ocorrido e a denuncia. O caso será investigado pela Polícia Civil de Goiás, por intermédio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

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