Nesta quarta-feira (02), o acidente aéreo que ocasionou a morte dos integrantes da banda Mamonas Assassinas completa 26 anos. Infelizmente, a banda que revolucionou o mercado da música brasileira em 1995 partiu após o avião em que eles estavam se chocar contra a Serra da Cantareira.
Além dos cinco integrantes da banda, o piloto, o copiloto e dois assistentes da banda morreram na tragédia. Os Mamonas se tornaram ícones e até hoje são relembrados com muito carinho pelo povo brasileiro.
1 – Mamonas Assassinas no cinema
A história do grupo já virou tema de alguns documentários, mas uma cinebiografia com o apresentador Rodrigo Faro no papel de Dinho chegou a ser anunciada em 2013. Entretanto, a produção foi cancelada no começo de 2021.
2 – Tecladista da banda sonhou com o acidente
Um dia antes do acidente, o tecladista da banda, Júlio Rasec disse a um amigo que havia sonhado com um acidente de avião naquela noite. O depoimento foi gravado em vídeo e ganhou enorme repercussão, principalmente por esse ter sido no dia da tragédia.
3 – Nome da banda
Antes de baterem o martelo para o nome “Mamonas Assassinas”, o grupo tinha outras opções de nome. Entre elas estavam, “Tangas Vermelhas”, “Os Cangaceiros de Teu Pai”, “Coraçõezinhos Apertados” e “Um Rapa da Zé”. Depois de pensarem, decidiram por Utopia e faziam covers de outras bandas. Só mais tarde mudaram o estilo radicalmente, escolhendo o nome “Mamonas Assassinas no Espaço” e, depois, o que conhecemos.
4 – Símbolo
Além de colocar uma Brasília e uma Kombi em suas letras, a banda homenageou a construtora automotiva em seu símbolo: inverteram a logo da Volks na vertical e fizeram poucas alterações.
5 – Enterro e comoção nacional
A morte trágica do grupo causou comoção em todo o Brasil, acontecendo menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna, em 1994. Além de um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Flamengo e Botafogo, algumas escolas chegaram a dispensar os alunos devido ao luto em que o país ficou. O enterro foi acompanhado por 65 mil pessoas
6 – Sucesso de vendas e Troféu imprensa
Com 39 minutos e 8 segundos, o primeiro e único disco lançado pelo grupo vendeu 3 milhões de cópias. O álbum foi lançado em CD, LP e K7, e recebeu o certificado de Disco de Diamante da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD). Além disso, a música “Pelados em Santos” ganhou o troféu imprensa de melhor música de 1995. O grupo também ganhou o prêmio de revelação do ano.
7 – Creuzeback
Em algumas músicas da banda Dinho falava “Atenção Creuzeback” e “Creuzeback meu filho”. O motivo do famoso bordão é porque, certo dia, um músico de forró foi gravar com Rick Bonadio – produtor da banda – e os meninos não conseguiam pronunciar seu nome corretamente, então ele adaptou o nome para Creuzeback. Assim, em dias de gravações, o vocalista brincava com o nome, que com o tempo virou o apelido de Bonadio.
8 – Referência
A introdução da música “Chopis Centis” é uma paródia de “Should I stay or should I go”, da banda The Clash. Já “1406” é uma sátira ao comércio de um famoso canal de televendas e “Robocop Gay” foi baseada no filme do Robocop e no Capitão Gay, personagem interpretado por Jô Soares nos anos 80.
9 – Integrantes do grupo
O grupo era composto por cinco integrantes Dinho (voz e violão), Bento (guitarra e violão), Samuel (baixo), Sérgio (bateria) e Júlio (teclados e backing vocal).
10 – Homenagem
Além de um musical para relembrar a carreira dos amados meninos de Guarulhos, lançado em 2016 a Rede Record também produziu uma séria sobre a banda.