29ª Gincana do Caminhoneiro chega em Goiás

Em entrevista ao jornal Diário do Estado, o coordenador da 29ª Gincana do Caminhoneiro, Alexandre Melchior de Souza apresentou o evento. Neste ano do circuito inclui ações com foco no bem estar, físico e emocional, do profissional que é peça chave da cadeia de transporte.

“A Gincana do Caminhoneiro possui 90 etapas rodando todo Brasil. Agora estamos em Goiás. Antes em cada etapa tinha mais ou menos 5 caminhoneiros, hoje a Gincana faz com que pelo menos um caminhoneiro de cada cidade da etapa participe da semifinal”, explica.

Questionado sobre o caminhão, prêmio da gincana, ele explica que: “neste momento da pandemia, a gincana cria um formato diferente, uma gincana da da saúde. O caminhoneiro chega, tem sua temperatura corporal aferida, e passa para o cadastro. É necessário ter abastecido no posto Super Posto no mínimo R$ 500,00 no óleo diesel para classificar ele, para participar. Após isso ela passa por diversas orientações de saúde. Mas, para andar no caminhão ele precisa realizar esse abastecimento”, informa

O coordenador da gincana acrescenta que: “Ele precisa se classificar na hora no teste, na pista de corrida. Nossa equipe está fazendo uma média de 16 segundos, até o momento caminhoneiros estão se classificando a partir de 20 segundos. O caminhão é o mesmo para todos. 90 etapas porque cada posto tem sua pista”, relata.

Alexandre Melchior informa que são passadas orientações sobre o caminhão, sobre a pandemia da Covid-19. “Fora isso tem uma orientação técnica de saúde com aferimento de pressão, glicemia, vacinação, fisioterapeuta e outros”, declara.

Para participar é necessário apenas fazer o abastecimento de R$ 500,00. “Apresente o cupom e já faz o cadastro, que será liberado na hora. A gincana está em 90 postos da rede Siga Bem Petrobras, mas são postos de rodovia. Tem um Rio Verde”, destaca.

O coordenador da gincana afirma que a média de caminhoneiros na gincana é 80 por dia em um evento de dois dias. O evento iniciado hoje, 12, finalizada na sexta-feira, 13 às 18h.

O prêmio da gincana é um caminhão truck, no modelo 24280. “É o mesmo caminhão que ele vai participar na prova é o que ele vai ganhar, mas 0km”, informa. Em relação a pista, ele afirma que ela normalmente possui 100 metros. “A gente cria uma pista lógica, onde é necessário fazer o percurso certinho”, finaliza.

Assista entrevista completa:

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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