2ª Copa Construindo Campeões reúne mais de 2 mil atletas

O governador Ronaldo Caiado participou, neste sábado ,07/10, da 2ª edição da Copa Construindo Campeões de Karatê. Realizada no Goiânia Arena (Ginásio Valério Luiz de Oliveira), na capital, a competição teve início ontem e termina neste domingo ,08/10. Cerca de 2,2 mil atletas acima de 5 anos, de diversos municípios goianos, participam desta edição.

“Estamos cuidando de vidas, de jovens que amanhã não vão se desviar para a criminalidade, pelo contrário, são crianças que serão incluídas dentro de um processo de elevar cada vez Goiás a um conceito de melhor qualidade de vida”, afirmou o governador sobre o projeto, que é uma iniciativa da atual gestão, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

Quem participa da competição recebe todo uniforme e material esportivo completo, o que inclui quimonos, luvas e protetores bucais. O transporte dos atletas, hospedagem e alimentação também são custeados pelo estado.

“Tudo o que foi fornecido aos atletas é feito num padrão de excelência, é algo inédito. Assim os jovens se sentem respeitados e empolgados em continuar no projeto. Tenho certeza que daqui vão sair atletas com capacidade de competir nacionalmente e internacionalmente”, afirmou o governador.

“É muito importante para a formação de jovens goianos a gente investir no esporte. Tenho certeza de que além de construir campeões no esporte, esse projeto está construindo campeões para a vida”, complementou o vice-governador, Daniel Vilela.

COPA CONSTRUINDO CAMPEÕES

Criado em 2019, o Construindo Campeões teve como embrião turmas de karatê e judô, voltado a crianças e adolescentes da rede pública de ensino de Goiânia. Atualmente, o programa conta com mais de 10 mil alunos, em 90 municípios, e também oferece aulas gratuitas de taekwondo, jiu-jitsu, boxe e wrestling, que é um tipo de luta livre.

A 1ª edição da Copa Construindo Campeões foi realizada em junho de 2022 no Ginásio Rio Vermelho e contou com mais de 1,6 mil atletas. O número de inscritos nesta edição fez com que houvesse uma mudança do local de competição para uma praça esportiva maior.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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