3 pessoas foram encontradas em situação análoga à de escravo em Piranhas-Go

A Polícia Militar Ambiental encontrou na tarde da última terça-feira (23), pessoas trabalhando em situação análoga à de escravo e desmatamento em uma carvoaria, em Piranhas a 512 km de Goiânia. Segundo a polícia no local as vítimas estavam vivendo em condições precárias, com camas feitas com varas verdes, colchões sujos e rasgados, sem banheiro e sem água tratada.

As vítimas disseram aos policiais que trabalhavam em troca de comida, sem nenhum valor em dinheiro. No local foram encontrados um casal e uma criança de 12 anos que não frequentava a escola, pois não tinha material escolar.

As investigações sobre esse caso foram solicitadas pelo PM de Aragarças, de acordo com o sargento Nilton, da Polícia Ambiental de Aruanã os policiais do CPAm foram acionados para dar apoio a 4º Companhia Independente da Policia Militar de Aragarças.

Na propriedade foi encontrada uma área de quatro alqueires desmatada sem licença ambiental, uma degradação em Área de Preservação Permanente (APP), 432. Além de quatro fornos em funcionamento sem autorização legal para funcionar, destruído pela equipe.

Na propriedade foram encontrados: uma Flaubert calibre 22, uma cartucheira calibre 20, uma espingarda alterada para 22, uma chumbeira sem identificação, munições e duas motocicletas chassi raspado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp