36 Crianças são levadas ao hospital após brincarem com tabuleiro Ouija

Após brincarem com um tabuleiro Ouija, 36 crianças foram aspergidas com água benta e levadas às pressas para um hospital. A brincadeira aconteceu na escola San Francisco de Asís, em Timbiquí, na Colômbia, como parte de um desafio da internet.

As crianças foram internadas para tratar uma série de sintomas como desmaios, convulsões, perda temporária de visão e ansiedade, conforme os relatos. O diretor da escola, Emilio Balanta, se encarregou de aspergir os alunos com água benta antes que eles deixassem a escola. As crianças foram ouvidas murmurando uma oração.

Segundo o diretor, o que ocorreu é um fenômeno incomum. “Uma menina começou a se debater e os outros a agarraram para ela não se machucar, depois outra começou a ter o mesmo problema. São 36 alunos, são crianças de todas as idades. O que se acredita é que foi uma situação diabólica. Não há explicação para o que aconteceu”, informou.

Apesar do problema, Balanta disse que as crianças já se recuperaram. Como forma de prevenir que situações como essas não ocorram mais, o secretário de educação do departamento de Cauca, Amarildo Correa, pediu que pais e professores se atentem mais.

Caso semelhante

Também na Colômbia, em março um grupo de 28 alunos de uma escola de Galeras também foi internado por brincar com o tabuleiro Ouija.

Esse tipo de tabuleiro consiste em peças de madeira com as letras do alfabeto, números de 0 a 9 e palavras “sim”, “não” e “adeus”. Apesar de ser um jogo antigo, continua sendo uma atividade popular, sobretudo no Halloween.

Os participantes devem colocar as mãos no ponteiro de madeira e pedir que algum espírito responda as perguntas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp