36,9% da população goiana está concentrada na região metropolitana de Goiânia

Em Goiás, 20 municípios fazem parte da região metropolitana de Goiânia, as quais concentram 36,9% da população, segundo o Anuário Goiás, realizado pelo jornal O Popular. Dessas cidades, as que ganharam destaque na “rápida visão do estado” foram a capital, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

O anuário traz a população e o Produto Interno Bruto (PIB), referente ao ano de 2020, definindo Goiânia como a maior população (1.437.237) e PIB (R$ 51,9 bilhões) do estado. Já Aparecida de Goiânia, a população é de 527.550 e o PIB de R$ 14,8 bilhões. Senador Canedo aparece com população de 155.635 e PIB de R$ 3,8 bilhões.

Os dados que constam no Anuário Goiás levam em consideração o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Bairros mais habitados

Em Goiânia, o bairro mais habitado é Jardim América, com 49.157 habitantes, número superior a 90% das cidades de Goiás, e 31 escolas. Em seguida, vem o setor Bueno, com população de 47.218, mas com mais escolas e centros universitários que o bairro do primeiro lugar. O Bueno acumula 37 escolas e dois centros universitários e três faculdades, sendo o primeiro dos rankings escolares.

O terceiro bairro mais habitado do estado, também em Goiânia, é o Jardim Novo Mundo, com 40.778. Já no quesito escolas, o setor acumula 19 escolas, mas não constam faculdades e centros universitários no Anuário.

Os próximos bairros, em Goiânia, que aparecem são Oeste e Pedro Ludovico, com 31.786 e 29,833 habitantes, respectivamente. O setor Oeste não aparece no ranking de bairros que acumulam o maior número de escolas, mas Pedro Ludovico ocupa o oitavo lugar com 14 colégios. O cenário muda quando o assunto é ensino superior, em que o Pedro Ludovico não aparece, mas o Oeste conta com um instituto federal e três faculdades.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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