Última atualização 06/03/2024 | 12:36
Cerca de 48% dos evangélicos apontam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como negativo. Esse é o resultado da pesquisa Genial/Quaest, divulgada na manhã desta quarta-feira, 6. O número resulta em um aumento de 12 pontos percentuais se comparado ao levantamento realizado em dezembro, quando o índice era de 36%.
Na pesquisa, o instituto questionou sobre o desempenho do presidente da república. Cerca de 62% dos evangélicos reprovaram o trabalho do governante, um aumento de seis pontos desde a última pesquisa. Já a aprovação sofreu uma queda, saindo de 41% para 35%.
Em relação as expectativas do governo, 47% evangélicos consideraram que a gestão de Lula está pior do que esperava. Outros 19% dizem que está melhor e 32% afirmaram que não está nem melhor, nem pior. Os que não souberam responder é de 2%.
Já em comparação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 56% dos evangélicos atestaram que o governo de Lula está pior. Já 31% consideram melhor e para 9% está igual. Os que não souberam responder é de 4%.
Outros entrevistados
Além dos evangélicos, a pesquisa também ouviu outros brasileiros. Em questão, a aprovação de Lula caiu três pontos percentuais em comparação a pesquisa anterior, quando o presidente possuía 54% de aprovação e 43% de reprovação. Outros 3% não souberam responder.
Já em questão das pessoas que recebem salário-mínimo, 61% aprovaram o trabalho do governo de Lula e 36% desaprovaram. Entre os que recebem dois salários mínimos a aprovação é de 45%, enquanto 52% desaprovam.
Em relação a região, a aprovação do trabalho do presidente é maior no Nordeste (68%) e no Centro Oeste (50%). Já no Sul, a pesquisa registrou o maior índice de desaprovação, com 57%. O Sudeste contabilizou 52% desaprovações e 44% do público aprovaram.
Economia
A pesquisa apontou, ainda, o que os entrevistados esperaram da economia brasileira nos próximos meses. 46% dos candidatos ressaltaram que têm a expectativa de que a economia vai melhorar e 19% acreditam que vai permanecer como está. Já 31% ressaltaram que a economia deve apresentar piora. Outros 4% não souberam responder.
A Quaest questionou aos entrevistados sobre a economia brasileira nos últimos 12 meses. Para 38% do público, a economia do Brasil registrou uma piora e 34% ressaltaram estar do mesmo jeito. Já para 26% consideraram que a economia melhorou.
O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2 mil pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro, em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
