Há 50 anos, Pelé causava furor nos EUA, iniciando uma transformação que beneficiaria jogadores como Messi. Em 18 de junho de 1975, o New York Cosmos, time de Pelé, venceu o Toronto Metros por 2 a 0. A estreia do Rei no campeonato local foi marcada por uma coletiva de imprensa com mais de 200 jornalistas de todo o mundo.
Pelé, ao lado de Alfredo Lamas, encantava a todos com sua aura de deus nos gramados. Com o início de sua aventura nos EUA, após um prejuízo com sua fábrica de borracha, Pelé recebia um convite irrecusável para jogar pelo Cosmos por dois anos. Acompanhado de celebridades em Nova York, Pelé mantinha sua simplicidade, como o hábito de pescar com amigos no quarto do hotel.
A presença de Pelé nos jogos do Cosmos triplicava o número de espectadores no campo. Apesar das dificuldades técnicas e físicas da equipe, Pelé se adaptava, trazendo reforços e melhorando o desempenho do time. O estádio em Nova Jersey, onde o Cosmos passou a jogar, recebeu jogos importantes e foi palco de grandes eventos esportivos.
Pelé, figura internacionalmente conhecida, interagia com personalidades como Frank Sinatra e Michael Jackson. No Cosmos, marcou 65 gols em 111 jogos, encerrando sua carreira em 1977 com uma vitória e o título do Campeonato Aberto da NASL. Sua despedida, ao lado de Muhammad Ali, foi marcada pelo reconhecimento mútuo como “os maiores”.
O legado de Pelé nos EUA, há 50 anos, continua vivo, influenciando gerações de jogadores e fãs de futebol. Seu impacto nos campos americanos abriu caminho para a popularização do esporte na época. A passagem do Rei pelos Estados Unidos marcou não só a história do futebol, mas também provou sua grandeza como atleta e ícone global.