5ª Edição da Vini D’Italia: Recorde de Vinhos Italianos e Delícias Gastronômicas

A 5ª Edição do Vini D’Italia teve recorde de importadores e rótulos, com 124 expositores reunidos na embaixada da Itália, na Asa Sul. Na última sexta-feira (22/11), os amantes de vinho da capital federal vivenciaram uma experiência enogastronômica vinda diretamente do país da Bota: a 5ª edição da Vini D’Italia, uma feira de vinhos que já se tornou uma tradição na agenda dos brasilienses.

Realizado pela Embaixada da Itália desde 2018, o evento reúne diversos convidados e autoridades para apreciarem os principais rótulos de vinhos italianos e celebrarem as relações comerciais e de amizade entre os dois países. Antes de começarem o passeio pelas stands da feira de vinho, cada convidado que chegava à embaixada da Itália, na Asa Sul, recebia uma taça exclusiva da noite de degustação.

Nesta edição, os enófilos foram agraciados com um feito inédito alcançado pelo embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, e a curadora do evento, a crítica enogastronômica Sueli Maestri, que conseguiram um número recorde de vinhos para o evento: 240 rótulos de todas as regiões do país. O evento também fez parte da IX Edição da Semana da Cozinha Italiana no Mundo organizada pelo Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da Itália.

O chef Valerio Centonze foi o responsável por harmonizar os sabores italianos com os rótulos vindos diretamente do país do sul da Europa. Para ele, criar sabores que celebrassem a culinária do país não foi uma tarefa difícil. Natural de Roma, Centonze conseguiu unir seu talento na gastronomia com a sua bagagem cultural, apresentando pratos impecáveis para a noite de vinho. O menu apresentado pelo chef trouxe para os convidados uma mesa de charcuteria sofisticada, com opções de queijos, salames, presunto parma e a bresaola, um curado de carne de boi típico do norte da Itália.

Além dos aperitivos, os convidados puderam saborear massas preparadas com todo o rigor e tradição dos italianos. Na ocasião, foram servidos rondeli recheado com espinafre e molho de tomate, além de opções de molhos variados, como de queijo e ao funghi. A 5ª Edição do Vini D’Italia proporcionou aos participantes uma experiência única, unindo vinhos de alta qualidade com a gastronomia tradicional italiana, celebrando a cultura e a amizade entre os países.

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Reviravolta: Caso de falso suicídio ligado à violência doméstica

Reviravolta em caso de falso suicídio ocorreu após violência doméstica

Mulher teria denunciado o cúmplice e companheiro após ele ter sido preso por violência doméstica. Casal é principal suspeito pelo homicídio

O casal Tiago Alves Cajá, 24, e Thalissa dos Santos Araújo, 21, (foto em destaque) arquitetaram o falso suicídio de Samara Regina da Costa Dias, 21, proprietária da casa onde ambos moravam, em Ceilândia. A expectativa da dupla era de se apropriar do imóvel e dos bens da vítima. O plano, no entanto, veio à tona após Tiago ser preso por violência doméstica, após agredir a própria cúmplice e companheira.

Samara foi morta em 16 de dezembro. Em 20 de dezembro último, Tiago e Thalissa foram encaminhados à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam) após uma briga entre os dois. Na delegacia, a mulher decidiu delatar o companheiro e alegou que o homem teria matado, sozinho, Samara com um mata-leão.

Thalissa relatou ainda que, na noite do crime, havia saído de casa para comprar um lanche para o companheiro e para Samara e, quando entrou na residência, alegou ter flagrado o momento em que o Tiago sufocava a dona da propriedade.

Denúncias feitas à PCDF contudo, desmentiram a versão Thalissa. Segundo as informações recebidas, a mulher teria admitido participação no crime planejado pelo casal. Ela ainda teria detalhado que Tiago teria jogado o celular da vítima nos trilhos do metrô para ocultar as ações da dupla.

Além das testemunhas, o laudo cadavérico da vítima foi crucial para desvendar o assassinato de Samara. Segundo a perícia, a causa da morte seria asfixia por meio físico-químico, secundária a enforcamento. Também consta no laudo que não foram encontradas outras lesões traumáticas sugestivas de luta ou agressão, contrárias à versão de Thalissa.

Assim, pelo fato de não terem sido encontradas outras lesões em Samara, a polícia acredita que a mulher dormia quando foi dopada e, em seguida, assassinada, segundo o delegado-chefe da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), João Ataliba Neto.

“Como a vítima acabou não falecendo, eles decidiram enforcá-la, praticar morte por asfixia. Aí, tentaram simular o suicídio dela, na tentativa de garantir a impunidade”, comentou o investigador.

Confrontada com as novas descobertas das investigações, Thalissa negou participação direta no homicídio, mas confessou ter ajudado a simular o suicídio. Tiago ainda não foi ouvido, pois estava preso por violência doméstica.

Com o fim das investigações, o casal pode ser indiciado por homicídio duplamente qualificado e fraude processual, com possível inclusão de agravantes, como obrigação de que a vítima ingerisse medicamentos, para ter a própria defesa dificultada. Somadas, as penas pelos crimes podem levar a 34 anos de prisão.

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