600 quilos de maconha são apreendidos nas rodovias federais pela PRF

Cerca de 600 quilos de maconha foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal na noite desta quinta-feira (30), nas rodovias que cortam o estado de Goiás. Um carro transportando meia tonelada da drogas foi interceptado na BR 060, próximo ao munícipio de Indiara, e outros 100 quilos de maconha foram apreendidos em fiscalizações de ônibus em Goiânia e Uruaçu.

Carro com meia tonelada de maconha

Durante o policiamento na BR 060, uma equipe da PRF avistou um VW Polo ocupado por um casal e deram ordem de parada, mas o veículo acelerou e fugiu. Durante a fuga, o condutor fez uma manobra brusca em direção à faixa de domínio, onde o veículo caiu de uma altura de cerca de seis metros e capotou.

Foram encontrados 500kg de maconha dentro do veículo. Foto: Reprodução/PRF

Foram encontrado 500 quilos de maconha que estavam dentro do carro e se espalharam em diversos tabletes pela vegetação. O condutor, de 20 anos, e a passageira, de 22, tiveram ferimentos leves e foram socorridos pela PRF com ajuda do Corpo de Bombeiros, sendo encaminhados a unidade de saúde de Indiara, onde receberam cuidados médicos.

O casal disse que pegou a droga em Campo Grande (MS) e a levaria até a Capital Federal.

Apreensões em ônibus

Na BR 060, saída de Goiânia para Anápolis, outra equipe da PRF fiscalizou um ônibus que seguia para Belém (PA) quando localizou 50 quilos de maconhas nas bagagens de um dos passageiros.

Já em Uruaçu, policiais rodoviários federais fiscalizavam um ônibus interestadual quando suspeitaram de duas caixas bastantes pesadas. Durante a abertura das caixas, foram encontradas 52 quilos de maconha dividido em barras. De acordo com o proprietário, de 28 anos, ele teria pegado a droga em Goiânia e levaria até a cidade de Balsa (MA).

Ambos os passageiros foram presos e conduzidos à polícia civil local.

Veja a quantidade de drogas apreendidas:

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp