Quase 64% dos municípios goianos têm risco alto ou moderado para dengue

Desde o ano passado, a dengue voltou a assustar a população goiana. Especialistas na área já reconhecem que vivemos uma epidemia da doença devido à explosão de casos, inclusive com registro de óbito. Os números são realmente preocupantes. Em Goiás, 63,8% dos municípios têm risco alto ou moderado para dengue, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES Goiás).

No painel de indicadores da pasta acessado pela reportagem do Diário do Estado nesta quarta (16), a quantidade de pessoas com diagnóstico de dengue é muito superior àquela registradas no ano passado em todos os cenários. A comparação de casos de dengue relacionando a primeira semana de fevereiro deste ano com a do mesmo período do ano passado o acréscimo foi de 317%.

O estado já registrou neste ano 26% de todos os casos de dengue do País, segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, 25 mil goianos enfrentaram a doença e venceram, principalmente na capital, em Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Luziânia e Anápolis. No entanto, alguns não tiveram a mesmo resultado.

Para se ter ideia, recentemente, o prefeito de Santa Helena de Goiás anunciou que a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da cidade morreu após ser internada com a doença. Rógia Istela Gomes tinha 43 anos e foi hospitalizada um dia antes de falecer.

Ela pode ser a quinta vítima já que a SES confirma somente quatro óbitos porque aguarda avaliação e parecer do Comitê Estadual de Investigação de Óbitos por Dengue. As mortes reconhecidas por dengue ocorreram em Goiânia, Inhumas, Itaberaí e Itapaci.

A explicação para o atual cenário pode ser uma combinação de epidemias explosivas a cada 4 ou 5 anos já esperada por especialistas somada à chuva e calor intensos no último verão, além da falta de cuidado da população ligados aos focos de reprodução do mosquito Aedes Aegypti, como caixas d’água, pneus e tampas. A pandemia de coronavírus também é apontada como uma das causas porque cientistas apontam que o esforço concentrado no combate ao vírus tornou as medidas governamentais menos efetivas contra a dengue.

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Reajuste do salário mínimo 2025: Valor e vigência revelados

Reajuste do Salário Mínimo 2025: Valor e Vigência Revelados!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a publicar um decreto presidencial nos próximos dias para definir o novo valor do salário mínimo para 2025. De acordo com interlocutores do governo, o salário mínimo deve subir de R$ 1.412 para R$ 1.518 no ano que vem.

Este aumento representa um acréscimo de R$ 106, equivalente a um aumento de 7,5% em relação ao salário mínimo atual. A correção entrará em vigor a partir de janeiro de 2025, com o pagamento efetivo ocorrendo em fevereiro do mesmo ano.

A nova fórmula de cálculo do salário mínimo, aprovada pelo Legislativo, considera a inflação (INPC) calculada em doze meses até novembro, que foi de 4,84%, mais o crescimento do PIB de dois anos atrás, limitado a 2,5%.

No ano de 2023, o PIB avançou 3,2%, mas devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%. Se o valor fosse calculado pela fórmula anterior, o salário mínimo subiria para R$ 1.528, considerando a inflação e o crescimento do PIB sem a limitação de 2,5%.

No entanto, com a nova fórmula, o valor arredondado será de R$ 1.518, resultando em uma perda de R$ 10 mensalmente para os trabalhadores, aposentados e pensionistas em 2025.

O valor oficial do salário mínimo para 2025 só será confirmado com a publicação do decreto presidencial, prevista para ocorrer até o fim do ano.

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