Afastada do controle do Vasco, a 777 Partners foi removida da administração do Genoa, time italiano. Essa decisão foi tomada durante a Assembleia Geral de Acionistas do clube italiano, realizada no último sábado. Essa medida vem após a empresa ter sido afastada da SAF do Vasco desde maio deste ano. O presidente do Vasco, Pedrinho, também estabeleceu critérios para a venda da SAF do clube.
Os sócios-fundadores da empresa, Josh Wander e Steven Pasko, que também faziam parte do Conselho de Administração da SAF do Vasco, foram retirados da gestão do futebol no Genoa, juntamente com Adam Weiss, ex-vice presidente da 777. Durante a reunião, foi aprovado um pedido de aumento de capital no valor de 40 milhões de euros no Genoa, o que equivale a cerca de R$ 253 milhões na cotação atual, a ser feito pela A-CAP.
O Vasco entrou com uma ação contra a 777 Partners em maio, alegando preocupações com a capacidade financeira da empresa em cumprir suas obrigações contratuais. Além disso, a empresa americana enfrenta acusações de fraude nos EUA. A questão jurídica envolvendo a 777 em outros países, como o caso da Leadenhall, fundo inglês que acusa os americanos de fraude, também está em pauta.
O contrato entre o Vasco e a 777 Partners previa a arbitragem em caso de litígios judiciais entre as partes, com mediação da FGV. A suspensão da arbitragem, atendendo à demanda da A-CAP e do Vasco, tinha como objetivo encontrar uma solução para a venda da SAF do clube. O Vasco pede a rescisão do contrato com a 777 Partners, enquanto a empresa busca a retomada do controle.
Por fim, o Vasco segue em busca de soluções para a venda da SAF do clube, visando diminuir possíveis prejuízos. A situação envolvendo a 777 Partners está em constante evolução e continua sendo acompanhada de perto pelo clube carioca e pela A-CAP. A venda da SAF do Vasco é fundamental para o futuro do clube e a resolução desses impasses jurídicos é essencial para a concretização desse processo.