875 PMs se apresentam no ES neste domingo

Oitocentos e setenta e cinco policiais militares atenderam ao chamado operacional e se apresentaram para trabalhar neste domingo (12), no Espírito Santo, segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Mesmo com o retorno de alguns PMs às ruas, mulheres continuam em frente a batalhões da Grande Vitória.

Na Grande Vitória, iniciaram o patrulhamento neste domingo 250 policiais, todos fardados. No Sul do Estado, foram 275 PMs; e na região Norte, 350. A maoria está atuando a pé, mas segundo a assessoria da Sesp, há veículos empregados nas operações.

Em dias normais, dois mil policiais militares fazem o patrulhamento em todo o estado. De acordo com o Ministério da Defesa, 3.130 homens das Forças Armadas e da Força Nacional atuam no Espírito Santo.

Mesmo com o policiamento, as mulheres dos policiais dizem que seguem a ocupação e questionam o patrulhamento. A crise de segurança no Estado chegou ao 9ª dia e já soma 142 homicídios, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol).

No sábado (11), a Sesp informou que 600 policiais haviam se apresentado na Grande Vitoria, Cachoeiro de Itapemirim e Domingos Martins, mas não divulgou números relativos a todo o estado.

Entre os militares que se apresentaram na Grande Vitória neste domingo (12), estão policiais de diversos batalhões, incluindo o de Trânsito, da Polícia Montada e Polícia Ambiental.

Os policiais estão sendo divididos por grupos de acordo com o município onde atuam, e serão transportados por ônibus ou viaturas para os pontos de concentração.

Na Grande Vitória, os pontos são: Rodoviária, Praça 8 e Praça do Papa, em Vitória; Terminal de Laranjeiras, na Serra; Prainha, em Vila Velha; Prefeitura de Cariacica e Prefeitura de Viana.

O major Rogério Fernandes Lima, presidente da Assomes, informou que as associações não têm controle do número de policiais que se apresentaram nas ruas neste domingo. “A gente tem visto que alguns policiais retomaram o seu posto e espera que, aos poucos, todos retornem”, disse.

Retorno dos PMs na véspera
A reportagem da TV Gazeta viu mais de 10 policiais fardados na Praça do Papa, na capital, por volta das 16h de sábado (11). Outros grupos também foram vistos na Praça Oito, no Centro, e na Rodoviária de Vitória.

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) disse que a chegada dos militares aconteceu após uma chamada operacional.

A Polícia Militar informou que 600 PMs atenderam ao chamado operacional, realizado às 16h da véspera, nos municípios de Vitoria, Vila Velha, Cariacica, Serra e Cachoeiro. Não havia sido informado o resultado do chamado operacional em outros municípios.

Helicóptero retira PMs de Quartel
Helicópteros foram usados para retirar policiais militares de dentro do Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar na Grande Vitória (ES), segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). O desembarque aconteceu na Rodoviária de Vitória.

Ônibus
De acordo com a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), a operação do sistema Transcol neste domingo (11) acontece das 7h até as 17h.

As linhas voltam gradativamente, com prioridade para linhas troncais (que operam de terminal a terminal). As linhas que vão operar são: 507, 503, 562, 561, 538, 526, 525, 514, 508, 505, 504, 501 e 500.

A linha 507 vai fazer o traçado normal até o Terminal Vila Velha, e depois fará o mesmo trajeto da linha 503.

O presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, confirmou que os coletivos estão nas ruas, conforme o previsto.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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