8ª edição da Corrida contra o Crack de Aparecida mobilizou pessoas contra o uso de drogas

Mais de cinco mil pessoas entre atletas amadores, profissionais e espectadores agitaram Aparecida de Goiânia neste domingo (11). A Avenida Rio Verde e vias próximas se transformaram em pista de corrida durante a realização da 8ª edição da corrida Aparecida Correndo Pela Vida Contra o Crack, que tem como objetivo conscientizar a comunidade, principalmente os jovens, sobre o combate ao uso indiscriminado do crack focando no esporte como ferramenta para a promoção de uma vida mais saudável.

O evento é uma realização da Prefeitura de Aparecida de Goiânia em parceria com a Associação Carmelo e apoio de varias entidades. “Este é uma das maiores ações esportivas do Brasil voltada para o combate às drogas, esse mal que vem destruindo pessoas e famílias. E nós como poder público temos a função de conscientizar as pessoas para o não uso de entorpecentes e para isso o melhor meio é o esporte. E a corrida tem atingido seus objetivos, que é levar a informação às pessoas”, comentou o prefeito Gustavo Mendanha ao dar a largada.

A corrida foi dividida em quatro categorias, sendo a maratoninha voltada para crianças até 12 anos, infanto-juvenil corredores de Aparecida, e a categoria geral para atletas de todo o Brasil com percursos de 5 e 10 quilômetros e deficientes físicos. A premiação geral dos competidores foi dividida por faixa etária. Eles ganharam medalhas e também troféus. Com 64 anos de idade o senhor Josafá Almeida de Araújo se emocionou ao cruzar a linha de chegada. “Aqui hoje eu não estava disputando com os outros competidores, mas comigo mesmo, por isso estou tão feliz em completar os cinco quilômetros de prova”, disse.

 

 

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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