Dois homens são presos em ação que frustrou roubo a um caixa eletrônico em Aparecida de Goiânia

Após duas semanas de investigação, a Polícia Civil realizou uma ação no último sábado (13), que impediu o roubo a um caixa eletrônico em um supermecado no Setor Vera Cruz em Aparecida de Goiânia. A operação foi feita em conjunto pelo Grupo de Operações Especiais – GT3 e do Grupo Antirroubo a Bancos – GAB.

Durante a ação da polícia, dois suspeitam resistiram e efetuaram disparos de arma de fogo contra os policiais, que revidaram. Na troca de tiros dois autores foram baleados: Geovanio Gomes da Silva (22) e o menor P.P.S. (17). Este último foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Um terceiro suspeito fugiu e foi preso ontem (16) por equipes do GAB. Ele foi identificado Adriano Silva Guimarães, vulgo “AD”, que foi capturado no Setor Norte Ferroviário em Goiânia.

Com os suspeitos foram apreendidas duas armas de fogo e um veículo roubado. Eles foram autuados por latrocínio tentado, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, receptação e posse de drogas e estarão sujeitos a uma pena que pode ultrapassar os 30 anos de reclusão.

Conhecido
Adriano, apontado pelas investigações como o chefe da associação criminosa, é um antigo conhecido do Grupo Antirroubo a Bancos. Ele já foi preso e autuado em diversas oportunidades por crimes contra instituições financeiras.Durante sua última prisão, em 2013, “AD” foi capturado na posse de artefatos explosivos e farto armamento, dentre eles um fuzil.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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