Última atualização 21/01/2018 | 20:52
Enquete realizada ao longo da semana pelo Diário do Estado, nas redes sociais, revela que 96% dos usuários são contra o aumento. Apenas 4% acredita que o reajuste é uma forma de melhorar as qualidades do serviço prestado.
A diarista Neusa da Silva Alves critica o serviço e diz que além de pesar no orçamento familiar não acredita em melhorias para o usuário. “Até o ano passado, eu pegava o ônibus na porta de casa. Hoje tenho que caminhar quase um quilômetro, esperar horas, enfrentar assaltantes, terminais lotados e até estupradores. Já pago caro demais por essa “merda” de transporte. Não aceito esse aumento. É desumano!”, desabafa a diarista.
Diante da possibilidade de pagar R$ 4,05 pelo bilhete, manifestantes se reuniram na última sexta-feira, 19, na Praça Cívica para protestar contra o reajuste. Queimaram pneus, proferiram palavras de ordem e revolta, pintaram faixas e cartazes para expressar a indignação popular diante de um transporte caótico, inseguro, precário e superfaturado.
A reunião entre a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CDTC) e Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), que acontece hoje no Paço Municipal deve definir o reajuste, que pode passar de R$ 3,70 para R$ 4,05. A Agência Goiana de Regulação (AGR) vai apresentar estudos com propostas de melhorias e planejamento qualitativo e quantitativo para justiçar o aumento, mas é a CDTC que tem o poder de “bater o martelo” sobre o polêmico e renegado reajuste.
A reunião estava marcada para sexta-feira, mas foi adiada por decorrência da morte do ex-gerente de Planejamento da CMTC, Spiro Katapodis, que lutava contra um câncer de pâncreas desde março do ano passado.
Patrícia Santana