98% da população atendida pela Saneago conta com água tratada

Saneago

Com investimentos de mais de R$ 2 bilhões pelo governo estadual na expansão dos sistemas de saneamento, nos últimos quatro anos, Goiás alcança atualmente 98% de cobertura com água tratada e 69% com rede de esgoto nos 225 municípios atendidos pela Saneago. Esses índices superam a média nacional, que são de 84,1% para abastecimento de água e 54,9% para esgotamento sanitário.

A ampliação dos serviços de captação e tratamento do esgoto foi de 10 pontos percentuais desde 2019, passando a atender mais 730 mil goianos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cada dólar investido no setor representa até cinco dólares economizados em custos de saúde no mundo.

Outro estudo nesse sentido, o “Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil?”, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, aponta que cada real investido em saneamento, em áreas de alta vulnerabilidade social e ambiental, gera R$ 29,19 em resultados sociais aos brasileiros. O levantamento reforça ainda o papel do saneamento como ferramenta de inclusão, responsável por proporcionar ganhos sociais e econômicos reais aos cidadãos.

“Saneamento básico é um indicador de qualidade de vida. Mais do que uma infraestrutura composta por redes de distribuição de água e redes coletoras de esgoto, saneamento é um conceito que se desdobra em saúde e dignidade para a população”, diz o presidente da Saneago, Ricardo Soavinski.

“O acesso à água de qualidade e ao destino correto de dejetos está diretamente ligado à diminuição de internações hospitalares, ao aumento da expectativa de vida e também do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, destaca o médico do trabalho da Saneago, José Ronaldo da Silva. Ele explica que a incidência de doenças como disenteria, leptospirose e febre tifoide é aumentada em locais onde ainda não há saneamento adequado.

Reconhecimento

O esforço para universalizar os serviços levou a Saneago a ser reconhecida nacionalmente e classificada entre as melhores companhias do país. Conquistou excelentes notas em duas das maiores agências de avaliação de riscos: Moody’s, com rating AA+ e Fitch com AA-; ambas avaliaram a empresa tendo grau de investimento com qualidade alta e baixo risco.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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