Reajuste aos servidores da Educação será pago em junho

A secretária de Estado da Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira, reiterou nesta quarta-feira, dia 24, que o pagamento de todos os benefícios anunciados este mês pelo Governo de Goiás aos servidores da Educação serão pagos em junho. “Algumas pessoas, para tumultuar, têm tentado questionar essa decisão”, revelou Teixeira. “Aguardem o pagamento de junho”, afirmou em vídeo.

“Em respeito a todos e para evitar que uma pitadinha de insegurança exista na rede, eu venho até aqui reafirmar o seguinte: todos os professores P1 e P4 efetivos terão aumento de 7,64%. Haverá um aumento de 21% para todos os administrativos efetivos, 34% para os temporários, R$ 2 mil de gratificação para os professores em escolas de tempo integral, R$ 500 de vale-alimentação para todos os professores e administrativos e um concurso público para 1 mil vagas”, reafirmou.

Raquel Teixeira ressaltou o esforço do Governo de Goiás em melhorar a remuneração dos trabalhadores da Educação, mesmo num momento em que o Brasil enfrente a mais grave crise econômica da história. “Nenhum estado brasileiro conseguiu fazer isso num momento tão difícil da nossa economia. Isso foi possível graças ao esforço de combate ao desperdício que temos feito na Rede [Estadual da Educação], com apoio de todos vocês. Mas, acima de tudo, graças a decisão política do governador de priorizar a Educação. Ele sabe o que faz. Educação, gente, não é para qualquer um. Educação é para quem entende e é para quem faz com amor”, observou.

Reajustes salariais:

► 21% de reajuste para os administrativos;
► 34% de reajuste para os professores temporários;
► 1.000 vagas para concurso público;
► 7,64% de reajuste para todos os efetivos;
► Concessão de gratificação, de acordo com a escolaridade de cada um, que busca equiparar o salário do quadro transitório ao dos professores do quadro permanente;
► Criação do auxílio-alimentação no valor de R$ 500 para todos os servidores da educação (efetivos e temporários)
► Gratificação para todos os professores das escolas de tempo integral.

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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