Aparecida inicia vacinação de pessoas com comorbidades

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS)  de Aparecida de Goiânia, iniciou nesta quinta-feira (06), a vacinação contra a covid-19 em pessoas com comorbidades, seguindo o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Confira aqui quem pode se vacinar e o que é necessário levar para a imunização.

Amália de Fátima Silva, de 59 anos, é hipertensa e foi a primeira pessoa do grupo de comorbidades de Aparecida a receber a primeira dose da vacina nesta manhã. “Eu estava muito preocupada e ansiosa, agora estou feliz demais, fui vacinada Graças a Deus. Cheguei aqui ainda de madrugada, fui a primeira a receber a imunização, agora estou mais tranquila e aliviada”, disse.

A aplicação da primeira dose da vacina nesse grupo está sendo feita sem necessidade de agendamento prévio nos drive-thrus da Cidade Administrativa Luiz Alberto Maguito Vilela, no setor Solar Central Park, e do Centro de Especialidades, no Jardim Boa Esperança, das 8h às 18h. No sábado, 08, a vacinação é das 8h às 17h.

O jovem Wisner Leal Siqueira, de 22 anos foi com os pais ao drive da Cidade Administrativa. Ele, que tem síndrome de down, contou que estava muito feliz. “Estou feliz, obrigado”. Já Dona Geralda Rodrigues Santos Paiva, de 58 anos, falou da importância da vacina. “Como tenho diabete e esteatose hepática sempre tive que tomar cuidado redobrado pra me proteger, mas graças a Deus chegamos até aqui sem enfrentar hospital e essa doença terrível. É nosso dever nos imunizar, temos que confiar na medicina e saber que estão lutando para fazer aquilo que é melhor para nós”, comentou.

A imunização nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) dos bairros Andrade Reis, Bairro Cardoso, Jardim Olímpico, Jardim Florença e Veiga Jardim, ocorrerá mediante agendamento pelo aplicativo Saúde Aparecida, que pode ser acessado pelo site da Prefeitura. As vagas estarão disponíveis na plataforma a partir de segunda-feira (10).

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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