Após vencer por 2 a 1 a equipe de Libertad na 3ª rodada do Grupo F da Copa Sul-Americana, a equipe do Atlético-GO teve mais uma vitória. O time foi o primeiro a ter todos os 44 integrantes da delegação do clube, incluindo comissão técnica e jogadores, a receberem a primeira dose do imunizante contra o Covid-19. A vacina foi doada pela farmacêutica chinesa Sinovac para a Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol) que recebeu 50 mil doses para garantir a realização das competições internacionais no continente.
A vacinação aconteceu no Paraguai, onde aconteceu o jogo contra Liberdad, na noite dessa quinta-feira (6). As doses tiveram que ser aplicadas no país vizinho pois no Brasil, além de ser necessário a autorização da Anvisa, todas as vacinas que entram no território nacional devem ser repassadas para o SUS já que são colocadas como públicas.
Desde o recebimento das doses, a Conmebol disse que os atletas não estariam ”furando” a fila de vacinação. A entidade continuou com o plano de vacinação para ”tornar o nosso futebol mais seguro”, conforme escreveu o presidente Alejandro Domínguez, em suas redes sociais. Para isso, as equipes devem tomar a vacina em outros países da América do Sul.
Ao desembarcarem no Brasil, ainda no aeroporto, Adson Batista, presidente do Atlético-GO, falou à Rádio Sagres 730 que tudo deve ser ”dor de cotovelo” de quem não pôde tomar vacina ainda. “Quem fala em furar fila é sensacionalista. Nós somos pessoas que não vamos transmitir o vírus. A vacina está no Paraguai. Nós não gastamos nenhum centavo do governo brasileiro. Se a gente não usasse essa vacina, ela jamais viria para o Brasil. Como que furou fila? Furar fila é um termo irresponsável, de pessoas que querem jogar pra galera e conversar coisas sem fundamento. O Atlético em momento nenhum furou fila. Apenas aceitou uma vacina que não é do Brasil”, disse o presidente.