Aluno de Ceilândia será jovem embaixador nos EUA

O estudante de ensino médio Leonardo Pereira da Silva Neto, de 17 anos, está entre os 33 brasileiros selecionados para o programa Jovens Embaixadores 2021. Morador de Ceilândia e interessado no conhecimento de idiomas e de culturas diversas, ele conta que acaba de realizar um sonho de longa data.

“Ainda não caiu a ficha. Estou tentando processar”, comemora. “Já tinha tentado uma vez antes e sempre quis o programa. Era uma das minhas metas para o ensino médio”.

O programa Jovens Embaixadores tem o objetivo de valorizar e promover o fortalecimento de educação pública por meio desses jovens, transformando-os em modelos para seus colegas e a comunidade. A iniciativa foi criada em 2002 pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.

No Brasil, o programa é coordenado pela Embaixada dos EUA e tem como alvo estudantes brasileiros do ensino médio na rede pública. Desde 2003, já foram 667 jovens brasileiros participantes do programa, que tem como parceiros o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), as secretarias estaduais de Educação, a rede de Centros Binacionais Brasil-Estados Unidos e empresas da iniciativa privada.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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