Bahia: site ajuda na recuperação de celulares furtados

Foi lançado nesta terça-feira (11) um sistema que dificulta a revenda de aparelhos proveniente de roubos e furtos e que facilita a devolução dos itens aos proprietários, o site Alerta Celular. O sistema foi desenvolvido pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e já está em vigor na cidade.

O sistema permite que os agentes policiais consigam consultar o banco de dados e através dele verificar se o item apreendido ou em análise está cadastrado como roubo ou furto. Caso seja confirmado, o aparelho é apreendido e levado à delegacia e, baseado nos dados cadastrados, devolvido ao verdadeiro dono, que será acionado através do e-mail cadastrado.

Como funciona a plataforma

Para que seja possível o cadastro do aparelho, o dono do celular furtado ou roubado deve cadastrar o número do IMEI, que fica disponível no aparelho ou na nota fiscal do produto na embalagem original do celular. Caso o proprietário não consiga localizar a informação, basta discar o IMEI pelo número **#06# no aparelho e, assim, realizar o cadastro, vinculando o equipamento aos seus dados.

Após feito o cadastro, deve ser feito o Boletim de Ocorrência (BO) em qualquer unidade da Polícia Civil ou na Delegacia Digital, se o crime não tiver ocorrido violência física. O proprietário tem até 48 horas, após acionar o sistema, para registrar o BO. Caso isso não ocorra, o alerta é cancelado.

Ricardo Mandarino, titular da SSP-BA, indica que o objetivo maior do sistema é conseguir interromper o ciclo de receptação. “A Polícia, sabendo a origem ilícita do aparelho, fica muito mais fácil responsabilizar quem alimenta esse tipo de comércio ilegal”, diz.

Mandarino também acrescenta que o site deve influenciar na redução de roubos em ônibus, já que o maior alvo das ações são aparelhos de passageiros em transporte público. O sistema também deverá servir na criação de estatística sobre roubo e furto de celular, além do índice de recuperação deles.

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Goiânia: Auxiliar de limpeza da Comurg recebia R$ 44 mil, afirma Mabel

Em uma revelação surpreendente, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, afirmou que uma auxiliar de limpeza da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) recebe um salário mensal de R$ 44 mil. Essa informação gerou grande interesse e discussão sobre os salários dos funcionários públicos na cidade.

De acordo com Mabel, este salário elevado é um reflexo das condições específicas do contrato da funcionária. A Comurg, responsável pela urbanização e manutenção de Goiânia, tem contratos que variam significativamente em termos de remuneração.

O salário de R$ 44 mil mensais é significativamente superior ao piso salarial de outras profissões relacionadas à limpeza na região. Por exemplo, o piso salarial para um gari em Goiânia é de aproximadamente R$ 1.442,54 por mês, para uma jornada de 44 horas semanais.

Outros valores

Segundo investigações, outros salários considerados superior aos valores base chamaram a atenção na Comurg. Um levantamento da TV Anhaguera revelou que diversos funcionários receberam até 18 vezes o valor do vencimento básico.

Conforme apurado pela emissora, há casos como o de um servente de obras, que recebe o valor de salário mínimo, recebeu cerca de R$ 18 mil em novembro de 2024, só com gratificações, enquanto um pedreiro, que recebeu remuneração de R$ 2 mil, recebeu cerca de R$ 15,8 mil no mesmo mês. Já um coleto de resíduos, que tem o salário mínimo como vencimento, recebeu R$ 17,3 mil.

Já em outro caso, uma jardineira chegou a faturar R$ 19,2 mil e um motorista recebeu R$ 27 mil. Outros dois assessores administrativos receberam como salário R$ 59,9 mil e R$ 61,6 mil.

Em nota, enviada ao O Popular, o ex-prefeito Rogério Cruz informou que os todos os servidores citados “possuem contratos efetivados, com tempo de empresa variando de mais de 45 anos para os mais antigos a 16 anos para o mais recente” e que os valores mencionados “decorrem de direitos adquiridos ao longo de décadas de vínculo empregatício”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp