Presidente do BNDES pede demissão

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, pediu demissão nesta sexta-feira (26). Em nota divulgada há pouco, ela alegou “razões pessoais” para deixar o cargo. A decisão foi comunicada ao presidente Michel Temer pela própria Maria Sílvia.

O BNDES informou que o diretor Ricardo Ramos, funcionário de carreira do banco, responderá interinamente pela presidência da instituição.

Em nota à imprensa, o presidente Michel Temer agradeceu Maria Silvia pelo serviço prestado ao longo de mais de um ano. Confira a nota:

Nota à imprensa

O presidente da República, Michel Temer, manifesta seu profundo agradecimento a Maria Silvia Bastos Marques, que presidiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de forma honesta, competente e séria por pouco mais de um ano.

Seu trabalho honrou o governo e moralizou um setor estratégico para o país, despolitizando a relação com o setor empresarial e elegendo critérios profissionais e técnicos para a escolha de projetos a serem contemplados com financiamentos oriundos de recursos públicos. Deixará como legado um modelo a ser seguido em toda máquina pública.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

Fonte: Agência Brasil

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Bolsonaro pode apoiar Daniel Vilela em 2026

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu vou apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar”, afirma o vereador eleito em confronto com o senador.

Com a atenção voltada para a sucessão estadual de 2026, o vereador eleito de Goiânia, Major Vitor Hugo (PL), organizou um encontro entre o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após as eleições municipais. A reunião surpreendeu a cúpula do PL em Goiás, que reagiu com um comunicado repudiando a ação de Vitor Hugo. Essa articulação, no entanto, lança dúvidas sobre a liderança do senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás, especialmente após a fraca performance do partido nas eleições municipais deste ano.

De acordo com Major Vitor Hugo, a reunião foi autorizada por Bolsonaro e abordou o cenário eleitoral tanto nacional quanto estadual. O vice-governador Daniel Vilela, que deverá assumir o governo em abril de 2026, se posiciona como um candidato natural para suceder o governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O grupo governista saiu fortalecido das eleições municipais, tendo conquistado cerca de 200 prefeituras, além da expressiva popularidade de Caiado, que atingiu uma aprovação de 88%, conforme pesquisa Quaest divulgada recentemente.

Wilder Morais também se declarou pré-candidato ao governo de Goiás. No entanto, ao contrário de Vilela, o projeto eleitoral do senador enfrenta diversos obstáculos. “Essa definição, conforme a lei e o estatuto do PL, será tomada em julho de 2026, durante a convenção. Afirmar que é candidato com um ano e meio de antecedência é uma posição individual”, alertou Vitor Hugo em entrevista ao jornal O Popular.

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu irei apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar. Apoiarei também para o Senado quem o Bolsonaro indicar, assim como segui as suas orientações nas eleições deste ano”, enfatizou Major Vitor Hugo, sugerindo que as decisões eleitorais dentro do PL são predominantemente determinadas pelo ex-presidente.

A tensão no PL e a deterioração da liderança de Wilder Morais se refletem nos resultados das eleições municipais. O senador havia anunciado que o partido teria um desempenho robusto e sairia fortalecido para a sucessão estadual. Contudo, o resultado ficou muito aquém das expectativas, com apenas 26 prefeitos eleitos, menos da metade do que foi inicialmente projetado.

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