Grupo que cobrava propina de empresários é preso, em Goiás

Integrantes de uma facção criminosa foram presos na manhã desta quinta-feira (13) por crimes de corrupção. O grupo teria agido durante os anos de 2016 e 2018, extorquindo diversos empresários goianos que teria obtido mais de R$ 1 milhão em propinas.

Os policias civis da Draco cumpriram 14 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão. Foram alvos da ação ex-servidores públicos, familiares e outras pessoas pessoas que participavam do esquema de cobranças ilegais. Durante a busca apreenderam dois veículos de luxo, um relógio de luxo, dinheiro em espécie (incluindo dólar), documentos e celulares.

A quadrilha identificava empresários interessados em instalar seus estabelecimentos em distritos industriais administrados pela GoiasIndustrial (atual Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – Codego) e então cobravam valores indevidos desses empresários (propina), chantageando-os para dar andamentos em processos administrativos existentes na Codego.

Segundo informações, empresários que se recusavam a pagar propinas passavam a ser perseguidos, recebendo ameaças com despejo de empresas já instaladas nos distritos da Codego. O esquema de obtenção era tão comum que investigados assinavam ”recibos de propinas” recebidas.

Os integrantes da quadrilha ostentavam uma vida de luxo, com direto a várias viagens internacionais ao ano e compra de carros esportivos. Parte dos investigados, que moravam em imóveis de luxo, solicitaram o auxílio emergencial do governo federal, durante a pandemia da Covid-19. A Polícia Civil identificou pelo menos 9 empresas vítimas do grupo, um número que pode aumentar no decorrer da investigação.

 

 

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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