Sindicato dos Médicos pedem o cancelamento das Olimpíadas em Tóquio

Nesta quinta-feira (13) o Sindicato Nacional de Médicos do Japão pediu através da apresentação de uma petição o cancelamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que foram adiados por um ano graças a pandemia do Covid-19. Os jogos devem começar no dia 23 de julho.

Segundo texto divulgado pelo sindicato, os jogos contarão com a presença de 11 mil atletas de todo o planeta e isso pode causa a chegar e propagação de novas cepas do coronavírus.

No documento apresentado ao Ministério da Saúde, o sindicato deixa claro que mesmo que a competição seja realizada sem público, a chegada dos envolvidos com Jogos Olímpicos, desde atletas e árbitros até jornalistas, pode propícia que novas variantes apareçam no Japão.

“Para os atletas será duro, mas alguém tem que pedir o cancelamento dos Jogos. Por isso, pedimos isso. O governo tem uma importante missão, que é proteger a vida dos cidadãos e deve mostrar uma postura clara com relação a isso”, disse o médico Naoto Ueyama, representante do sindicato.

Japão estaria passando pela quarta onda da pandemia no país. O número de novos casos estão acima de 5 mil por dia, cinco vezes maiores que há dois meses. Boa parte do país se encontra em estado de emergência até o próximo dia 31, enquanto a vacinação ainda está com menos de 2% da população imunizada.

Os Jogos Olímpicos vem enfrentando grande resistência no Japão por conta do aumento de número de casos. Mesmo assim, o Comitê Olímpico Internacional (COI) se diz otimista em reverter a opinião pública com o sucesso da Olimpíada. O evento está previsto para ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto. Poucos após o final, as Paralimpíadas se dá início, em 24 de agosto a 5 de setembro.

 

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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