Prefeitura de Goiânia oferece cursos de capacitação para mulheres

A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) iniciou nesta quarta-feira (13) uma série de cursos de panificação e assentamento de cerâmica para mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade, que se inscreveram ao longo dos últimos dias.

Os cursos foram realizados através de uma parceria entre o Centro de Formação da Secretaria da Mulher e o Senai, através de benefícios pelo Ministério da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos. São abertas 20 vagas para panificação e 80 vagas para assentamento de cerâmica, com carga horária de 80 a 180 horas. As aulas são realizadas na região Noroeste de Goiânia

Segundo Tatiana Lemos, o objetivo da formação é inserir mulheres no mercado de trabalho e permitir que elas possam sair do vínculo de violência ao se tornarem independentes. “Educação é o melhor caminho para a liberdade e segurança social. Capacitar essas mulheres é garantir um futuro digno, fora do ciclo de violência doméstica,” diz.

De acordo com a instrutora de alimentos e bebidas do Senai, Lydia Tavares, as alunas receberão passagem de transporte coletiva gratuito para que possam ir assistir às aulas presenciais e apostilas para a complementação do curso. “Essas mulheres sairão com a certeza de que podem se tornar empreendedoras e capazes de se inserir com competitividade no mercado de trabalho”, reforçou.

A abertura aconteceu no Centro de Formação da SMPM e contou com a presença da primeira-dama de Goiânia, Thelma Cruz, que impulsionou a retomada no funcionamento da panificadora do CRAS Jardim Curitiba e distribui pães para a comunidade.

As inscrições dos cursos da Secretaria da Mulher seguem abertas e podem ser feitas pelo telefone/whatsapp (62) 99285-7211.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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