Crise na CBF: Fifa se preocupa com volta de Ricardo Teixeira e Del Nero

A Fifa recebeu mal a notícia da crise da CBF. A Confederação Brasileira de Futebol vive um momento delicado após uma funcionária ter se licenciado por motivos de saúde. Fontes afirmam que ela possui conhecimento da situação em questão e declararam que ela tem provas de desvios de comportamento do presidente Rogério Caboclo, que corre risco de ser deposto.

A Fifa considera que a situação da crise da CBF é tão ruim quanto a repercussão da possível volta de Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero ao centro do futebol nacional. Isso é devido aos dois ex-presidentes da entidade brasileira serem considerados, pela entidade máxima do futebol, símbolos da “Velha Fifa”, marcada por escândalos de corrupção em anos recentes

Marco Polo Del Nero foi indiciado pela Justiça dos EUA por crimes de corrupção relacionados ao futebol, porém ele nega as acusações. Os crimes são os mesmos pelos quais José Maria Marin, presidente da CBF entre 2012 e 2015, foi condenado pelo Tribunal Federal do Brooklyn. Del Nero foi banido de todas as atividades relacionadas ao futebol.

Enquanto isso, Ricardo Teixeira renunciou a todos os cargos que ocupava no futebol em março de 2021. Ele já era investigado dentro e fora do Brasil. Ele também nega as acusações. Mesmo estando afastados do futebol, Teixeira e Del Nero ainda possuem influência no futebol nacional.

A dupla nunca foi presa, visto que, no momento em que foram indiciados, eles estavam no Brasil. E o Brasil não extradita seus cidadãos.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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