Rebelião em carceragem de delegacia foi contida sem fugas ou feridos, diz Polícia

Na noite do último domingo, 28, presos fizeram uma rebelião na carceragem da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia. A Polícia Civil informou que os detentos colocaram fogo em colchões e tentaram até abrir um buraco na parede para a fuga.

A rebelião foi contida pela equipe policial que monitora a unidade. Os policiais civis receberam apoio dos Batalhões de Rotam e o Choque da Polícia Militar. O Grupo Tático 3 da Polícia Civil também auxiliou a ação.

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira, 29, a Deic reiterou que nenhum preso fugiu. Segundo a corporação, 77 detentos estavam na unidade. 57 deles são oriundos de cidades como Pirenópolis, Bonfinópolis e Leopoldo de Bulhões. A assessoria de imprensa da Polícia Civil também informou que não houve feridos.

Os presos foram transferidos e estão recolhidos na Central de Triagem, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A carceragem da Deic, segundo a assessoria da corporação, será avaliada imediatamente por um engenheiro civil. Depois, a cela deve ser reformada.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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