Quadro de saúde de Bruno Covas é irreversível

O estado de saúde do prefeito afastado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se agravou muito nesta sexta-feira (14), e o “quadro clínico é considerado irreversível”, diz boletim médico. Os familiares foram chamados ao hospital Sírio-Libanês na capital paulista, onde ele está internado desde domingo, 2 de maio.

Bruno Covas ficou internado entre o dia 16 e 27 de abril, quando exames médicos identificaram, além da lesão no estômago, novos nódulos de câncer no fígado e pequenos danos em ossos da coluna e da bacia. Com as novas lesões, o tratamento de Covas mudou e passou a integrar quimioterapia e imunoterapia.

O prefeito chegou a receber alta, mas um mal-estar súbito o levou de volta aos cuidados médicos. No domingo (2), o prefeito encaminhou à Câmara dos Vereadores um pedido de licença de 30 dias. No mesmo dia ele se submeteu a exames de sangue, de imagem e uma endoscopia que revelaram um sangramento na cárdia, justamente onde o câncer do prefeito se originou.

Na segunda (3), a equipe do Sírio-Libanês levou Bruno Covas à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) onde ele foi intubado para estancar o sangramento com uma endoscopia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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