Projeto Goiânia em Prosa e Verso é retomado

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, a PUC Goiás e a Editora Kelps firmaram na manhã desta quinta-feira, 9, convênio para o lançamento da 7ª edição da Coleção Goiânia em Prosa e Verso, que neste ano contará com centenas de livros de autores consagrados e ingressantes na carreira literária. A parceria ficou definida durante a visita do secretário de Cultura, Kleber Adorno, ao reitor da PUC Goiás, Wolmir Amado.

Adorno destacou a essência do projeto, cuja a retomada é uma das promessas de campanha do prefeito Iris Rezende. ‘Vamos prestigiar todos aqueles que escrevem, com um número significativo de livros. Cabe ao poder público fomentar essa produção, dar oportunidade, democratizar e abrir espaço, de forma que a universidade qualifica sua participação em nossa coleção”, enfatizou.

Durante a reunião, o reitor Wolmir Amado ressaltou a abrangência do projeto, além da alegria por também sediar o lançamento da coleção, que está previsto para a Jornada da Cidadania da PUC Goiás, que ocorre em maio deste ano no Centro de Convenções PUC (Câmpus II, no Jardim Mariliza). “Nenhuma capital do Brasil, até então, fez um lançamento público com centenas de obras e claro que isso significa uma honra para a universidade. Mostra uma instituição que está inserida na comunidade, participa da cultura do seu povo e tem convênios importantes com o município, com o estado, com o país, além de mostrar a relevância comunitária da instituição”, concluiu.

As obras serão escolhidas por um conselho editorial e contemplam as diversas facetas literárias (romance, crônica, conto, ensaio e poesia). “Cada um desses livros é a produção do espírito humano civilizatório. As obras físicas e materiais passam nas obras espirituais, intelectuais e de envergadura humana que atravessam séculos. Elas são válidas para as muitas gerações que se sucedem como uma produção espiritual, especial, inusitada e significativa para os diversos povos, gerações, idiomas e culturas”, refletiu o gestor.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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